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Palmas, TO
A Polícia Civil do Tocantins, por meio da Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado – DEIC e com o apoio da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP, em Gurupi, na região sul do estado, desarticulou na manhã desta sexta-feira, 17, uma associação criminosa especializada no tráfico de drogas sintéticas trazidas da fronteira do Brasil com o Paraguai para serem comercializadas em Gurupi.
De acordo com informações apuradas pela Agência Tocantins, as investigações foram iniciadas há 60 dias e, diante das evidências, a autoridade policial responsável pelas investigações, representou junto ao Poder Judiciário pela prisão temporária de cinco pessoas, as quais foram deferidas e cumpridas nessa sexta-feira.
Segundo o delegado-chefe da 8ª DEIC, Rafael Falcão, a pessoa investigada, uma estudante de medicina que estava no Paraguai, mas que voltou ao Brasil em razão da pandemia da Covid-19, foi presa há 60 dias. “Apuramos que enquanto ela esteve por lá, acabou fazendo contato com traficantes e começou a trazer drogas sintéticas (LSD e ecstasy) para Gurupi e já estava se organizando para trazer até haxixe de alta qualidade e alto valor agregado”, disse o Delegado.
O Delegado explica que a partir da prisão da estudante foi possível identificar as pessoas que estavam associadas a ela, sendo uma delas sendo um irmão da estudante. “Juntos, eles dividiam os custos para trazer a droga e, além de fazerem a venda direta, repassavam o produto para outros traficantes”, explicou o Delegado, acrescentando que eles chegaram a adquirir pelo menos 3 mil micro-pontos de LSD, que acabaram sendo revendidos em Gurupi com a ajuda de outros traficantes.
Durante o cumprimento dos mandados de prisão e de buscas domiciliares, a Polícia Civil encontrou porções de cocaína e maconha, dinheiro e aparelhos celulares de origem duvidosa.
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