Na tarde da última quinta-feira, um morador de Palmas se dirigiu até a Farmácia Municipal do Centro de Saúde da Comunidade, na 603 Norte, em busca de medicamentos receitados por profissional, contudo, a farmacêutica presente no local se negou a atendê-lo; ao relatar a situação para a Gerência Administrativa da Unidade, diretora preferiu se omitir diante dos fatos e não prestou esclarecimentos.
O morador com suspeita de Covid-19 estava com o teste agendado e partiu em busca dos remédios receitados por profissional do Sistema Único de Saúde, mas sentiu descaso ao chegar na Farmácia Municipal. “A farmacêutica disse que não poderia me atender porque já tinha passado das 17h, mesmo que eu tenha chegado lá em cima do horário. Sabemos que doença não tem hora para nos acometer, a minha situação era muito urgente”.
Ao relatar sua urgência aos funcionários públicos da Unidade, o paciente foi informado de que os medicamentos receitados estavam em falta, e que ele teria que os conseguir por conta própria em alguma farmácia particular da cidade.
“Isso me deixou indignado. Como não tem os insumos básicos para fornecer aos cidadãos? Eles não tinham nem mesmo o dipirona? É uma vergonha! O Governo Federal enviou milhões de reais para serem investidos em testes, remédios e insumos na capital. O que foi feito com esse dinheiro?”, questiona.
O principal papel das farmácias municipais é o de distribuir medicações, em especial para as pessoas que se encontram em graves situações de saúde, como é o caso desse paciente que foi obrigado a lidar com uma circunstância desgastante, estressante e de negligência. “Fiquei muito chateado. Imagina se no meu lugar estivesse um pai ou mãe de família sem condições de comprar remédios básicos em meio a uma pandemia? A recuperação seria ainda mais demorada. É uma falta de consideração com os palmenses”.
Mín. 23° Máx. 32°