Os atendimentos médicos voltaram a ser realizados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Gurupi, segundo a Secretaria de Saúde do município. O serviço tinha sido paralisado na terça-feira (1º) após 14 médicos que trabalhavam no local pedirem demissão.
Os pedidos de demissão foram feitos, segundo os médicos, após a Prefeitura de Gurupi deixar de cumprir um acordo salarial que entraria em vigor ainda no mês de setembro.
Após os afastamentos, somente sete médicos concursados continuaram atendendo, mas a quantidade não era suficiente para atender a demanda. Nesta quarta-feira (2) muitos pacientes precisaram voltar para casa sem o atendimento.
Nesta quinta-feira (3), o secretário de saúde Antônio Carlos Pakalolo explicou que não houve um acordo salarial, mas sim uma negociação que não deu certo.
O secretário afirmou que não poderia ter reajuste por causa do ano eleitoral e tentou fazer a contratação dos médicos como pessoas jurídicas, mas foi impedido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Segundo ele, desde terça-feira à noite há novos médicos atendendo na unidade. "Nós temos médicos efetivos do município, que são concursados e estão dando seus plantões normalmente. Estamos fazendo novas contratações de outros médicos que estão atendendo a UPA desde terça-feira à noite", afirmou.
O secretário reconheceu que a quantidade de profissionais ainda não é a necessária, mas disse que está buscando novas contratações.
"Obviamente que nós não estamos com a quantidade total de médicos necessária, que seria três ou quatro médicos por dia em cada plantão, mas nós temos médicos lá atendendo. Peço a população que entenda a situação. Nós fomos acometidos desse destrato muito rapidamente e ainda estamos fazendo novas contratações para que possam atender a população, mas a UPA está funcionando normalmente."
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