Nos primeiros 90 minutos da semifinal da Conmebol Libertadores, Boca Juniors (ARG) e Santos não saíram do 0 a 0. Mesmo atuando fora de casa, no estádio La Bombonera, na Argentina, o Alvinegro foi melhor, teve mais posse de bola, mas pecou na criação e definição das jogadas.
Contudo, aos 30 minutos do segundo tempo um lance polêmica fez os santistas reclamara. O zagueiro xeneize, Izquierdoz, chegou firme em Marinho dentro da área, o Santos pediu pênalti, mas o árbitro Roberto Tobar, mesmo após consultar a arbitragem de vídeo optou por não assinalar a falta.
Boca Juniors inicia melhor
O Boca Juniors foi melhor que o Peixe nos primeiros 10 minutos de jogo, mas esse período foi o único no primeiro tempo em que os argentinos foram superiores. Contudo, foi logo no começo da partida que os xeneizes criaram a melhor oportunidade de gol dos primeiros 45 minutos, em um chute na trave de Villa, após passe de Carlos Tévez.
Santos tem a bola mas não cria
No compasso que o primeiro tempo passava, o Santos ia crescendo, tanto que encerrou a etapa inicial com 62% de posse de bola, ante 38% do adversário. Porém, faltou criação para o Alvinegro. Os poucos momentos de estocada ofensiva, foram explorando as boas descidas de Soteldo e Lucas Braga pelo lado esquerdo. Pela direita, o principal atleta do Alvinegro, Marinho, que marcou 22 gols em 2020, tinha dificuldades para jogar, já que o Boca dobrava a marcação para cima do camisa 11.
Boca Juniors volta melhor
Assim como no primeiro tempo, o Boca Juniors começou a segunda etapa melhor que o Peixe, mas, diferentemente dos 45 minutos iniciais, os argentinos foram mais incisivos, principalmente com Eduardo Sálvio, então apagado, fazendo a defensiva santista trabalhar. Contudo, novamente, foram 10 minutos e só.
Pecados santistas
O primeiro pecado santista foi a falta de criação. Quando se expunha ao ataque, tinha que explorar as pontas e deixava um grande espaço central. O time, espaçado, não tinha criatividade e pecava em gerar oportunidades.
Após os 10 primeiros minutos de segundo tempo, Cuca optou por tirar o atacante Soteldo de campo e inserir o meia Sandry, que, embora não seja um armador, povoou a faixa central e, assim que entrou, viu o Alvinegro ter duas chances claras, o que nos leva ao segundo pecado.
Em um intervalo de dois minutos, o Santos teve dois bons momentos ao seu favor: o primeiro, com Marinho recebendo com liberdade um cruzamento pelo lado esquerdo, aparando a bola, mas pegando mascado e a bola chegando fraca ao goleiro Andrada, e o segundo com Kaio Jorge recebendo passe em ótimas condições na entrada da área, de frente ao gol, com liberdade, mas pegando embaixo demais na bola e a mandando por cima da meta argentina.
Polêmica de arbitragem
Próximo a faixa de 30 minutos do segundo tempo, o Santos reclamou de um pênalti sofrido por Marinho. O volante Alison deu um bote no meio-campo, destruiu a criação dos xeneizes, tabelo com Sandry, acionou o camisa 11, quer foi atropelado por Izquierdoz. O árbitro Roberto Tobar não quis ir ao monitor do VAR, mas confiou na comunicação com a cabine e não deu a penalidade ao Alvinegro.
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