Após a união de esforços de vários setores da Secretaria Municipal da Saúde de Palmas (Semus), o Ministério da Saúde habilitou o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Palmas. O serviço de Vigilância em Saúde do Trabalhador sempre foi executado no âmbito da Semus e com o erário municipal até recentemente no Núcleo de Saúde do Trabalhador. Agora, com a habilitação, o centro está apto a receber recursos do Governo Federal.
O setor, vinculado à Semus, é responsável por prestar assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças e/ou agravos relacionados ao trabalho. Sua implantação já havia sido aprovada pela Comissão Intergestora Bipartite em novembro de 2019 e pelo Conselho Municipal de Saúde de Palmas em março de 2020.
Já atua no Cerest municipal uma equipe com dez profissionais composta por médico, psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, enfermeiro, técnicos de enfermagem e fisioterapeuta. O serviço fica localizado na ACNE-11 (104 Norte), Rua de Pedestre NE-03, Lote 09.
Segundo a titular da Saúde do Município, Valéria Paranaguá, a habilitação do Núcleo como Cerest não se trata apenas de uma mudança de nome, mas de ser partícipe de uma Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador. “Essa mudança garante que exista uma equipe mínima dentro dos parâmetros de composição do Ministério da Saúde. Além disso, sua configuração e habilitação garantem maior sustentabilidade para as ações de Vigilância, matriciamento e Educação em Saúde do Trabalhador no território palmense por meio de recursos advindos também do Governo Federal”, afirma.
Articulação
O Cerest tem por objetivo desenvolver, em seu âmbito de atuação, ações articuladas com os demais pontos da rede de atenção e vigilância, em interlocução contínua com o controle social e espaços de gestão. É um componente estratégico da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), responsável pelo apoio institucional, técnico e pedagógico em Saúde do Trabalhador.
A atuação do Cerest como retaguarda técnica deve compreender que a vigilância em saúde é norteadora do modelo de atenção à saúde, cujas intervenções devem ser voltadas à redução do risco de doença e de outros agravos e garantia da promoção, da proteção e da recuperação da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras.
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