Balanço feito pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) confirma que 1.952 pessoas que atuam em 908 escolas da rede estadual pública de ensino de São Paulo se infectaram com o novo coronavírus desde o retorno presencial das aulas no estado.
O balanço, segundo a Apeoesp, começou a ser feito no dia 1 de fevereiro e inclui diretores, professores, inspetores e alunos, entre outros. A última atualização foi feita na manhã de hoje (5).
Do total de casos confirmados, foram registradas 34 mortes por covid-19, sendo que 21 deles eram professores. Entre os estudantes foi registrada uma morte, em Campinas, no interior do estado.
As aulas presenciais tiveram início no dia 8 de fevereiro na rede estadual paulista, que conta com cerca de 3,3 milhões de alunos. Mas desde o dia 8 de setembro do ano passado as escolas estavam autorizadas a reabrir para atividades de reforço e acolhimento emocional, desde que houvesse autorização dos prefeitos.
A Apeoesp é contra esse retorno presencial das aulas e tem feito manifestações na capital paulista pedindo a suspensão das aulas até que a pandemia esteja controlada ou até que os professores estejam vacinados.
Em fevereiro deste ano , a Secretaria estadual da Educação divulgou um balanço em que confirmava 741 casos de covid-19 nas escolas do estado, balanço que englobava todas as redes de ensino, sejam privadas ou públicas (estaduais e municipais).
Com o agravamento da pandemia o governo de São Paulo decidiu a partir de amanhã colocar todo o estado na Fase 1-Vermelha do Plano São Paulo, onde somente serviços considerados essenciais podem funcionar. Apesar disso, as escolas permanecerão abertas. A presença dos alunos, no entanto, não será obrigatória.
O governo de São Paulo diz que vai manter as escolas abertas principalmente para crianças em situação de maior vulnerabilidade. “Neste momento, as escolas estarão abertas para quem mais precisa. Quem puder ficar em casa, não circular, que deixe seus filhos em casa”, alertou o secretário estadual da saúde Jean Gorinchteyn, em entrevista coletiva concedida durante esta semana.
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