O Brasil bateu registrou 421.604 novos casos de covid-19 na semana epidemiológica 9, compreendida entre 28 de fevereiro a 6 de março, mostra o boletim epidemiológico divulgado hoje (12) pelo Ministério da Saúde.
Segundo o informe, o resultado foi o maior desde o início da pandemia, com um aumento de 12% em relação à semana anterior, quando foram confirmados 378.084 diagnósticos positivos. O número superou a marca de 379.061 casos do início de janeiro, maior registro até então. Em relação aos 14 dias anteriores, o incremento foi de 26%.
Segundo os dados apresentados pelo boletim, o número de mortes em decorrência da covid-19 também atingiu um novo patamar. Na semana analisada, foram registradas 10.104 mortes -
Alta de 23% sobre a semana anterior, que contabilizou 8.244 óbitos. Em comparação com os últimos 14 dias, o aumento foi de 26%.
Na observação da curva, a majoração da semana epidemiológica 9 sinaliza uma disparada após o crescimento da semana epidemiológica 8.
O informe do Ministério da Saúde trouxe 15 estados e o Distrito Federal com aumento na semana epidemiológica 9, enquanto oito ficaram estáveis e três tiveram redução. Os maiores aumentos ocorreram em Rondônia (32%) e no Rio Grande do Sul (30%). Já as quedas mais acentuadas ocorreram no Amazonas (-23%) e em Roraima (-16%).
Quando consideradas as mortes, o número de estados com acréscimo nas curvas foi de 23 - sete a mais do que na semana anterior, quando os estados com tendência de alta somaram 16. Outros dois ficaram estáveis e dois tiveram diminuição em relação ao balanço da semana anterior.
Os aumentos mais representativos foram registrados no Maranhão (92%) e no Rio Grande do Sul (74%). As quedas aconteceram no Rio de Janeiro (-22%) e Amapá (-6%).
Segundo aponta o boletim epidemiológico, os casos estão mais fortes nas regiões interioranas. Enquanto capitais e cidades adjacentes foram responsáveis por 38% dos novos diagnósticos positivos, cidades do interior responderam por 62% das novas contaminações.
Já em mortes, os municípios do interior ultrapassaram as regiões metropolitanas. As cidades do interior foram responsáveis por 54% das vidas perdidas e as capitais e cidades adjacentes por 46%.
Em relação à velocidade da pandemia em diferentes nações do mundo, o Brasil encostou nos Estados Unidos, ficando um pouco abaixo do país no número de casos novos por semana. Enquanto aqui foram registrados 421.604, lá o número ficou em 425.655. Em seguida vêm França, Itália e Índia.
Sobre o total de mortes, o Brasil também se aproximou dos EUA. Enquanto aqui foram confirmadas 10.104 vidas perdidas para a pandemia, lá as autoridades de saúde notificaram 12.110 vítimas fatais. Os Estados Unidos vêm experimentando uma queda deste índice, que já chegou a ter quase 25 mil óbitos por semana.
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