Dia 25 de abril é a data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reconhecer o esforço global de controle efetivo da Malária, uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium. Doença que pode levar à morte se não for tratada. No Tocantins a Malária vem sendo controlada e nesta data a Secretaria de Estado da Saúde (SES) chama atenção dos municípios para realizarem ações de prevenção e vigilância.
Segundo o assessor técnico da área da Malária, da SES, Marco Aurélio Oliveira Martins, “a Amazônia Legal (AL) é responsável por 99% dos casos de Malária notificados no Brasil. O Tocantins, um dos estados que compõem a Amazônia Legal, atualmente apresenta perfil de transmissão importada, com a maioria dos casos notificados advindos de áreas de transmissão da Amazônia Legal ou de outros países”, disse.
Em 2020, Tocantins não registrou casos autóctones, ou seja, casos transmitidos localmente, todos os 20 casos notificados foram de pacientes que se infectaram em outros Estados ou países. Isto foi possível devido o trabalho desenvolvido pela pasta, com a implantação do Plano de Eliminação da Malária no Tocantins, realização de ações como webconferências de atualização dos esquemas terapêuticos da malária e outras atividades de educação em saúde. O último caso local (autóctone) no Tocantins foi registrado em 2019. Este ano, no primeiro trimestre foram notificados seis casos importados, nos municípios de Araguatins (02), Dianópolis (01), Esperantina (01), Palmeiras do Tocantins (01) e Paraíso do Tocantins (01).
Sintomas
Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com freqüência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios.
Transmissão
O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas (usuários de drogas), transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez.
Tratamento
Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato.
O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante; a idade do paciente e outras condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde.
Como evitar o mosquito
Entre as orientações que podem prevenir o contato com o mosquito estão: evitar locais ribeirinhos, que são habitats naturais do mosquito, em horários próximos do amanhecer e do entardecer, usar repelente e roupas que mantenham a maior parte do corpo protegida.
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