Uma doença silenciosa, a hipertensão preocupa os profissionais de saúde pela ausência de sintomas, por isso, a médica especialista em Saúde da Família e Comunidade e tutora da Residência de Medicina da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp), Andreia Zanon, chama atenção neste dia 17 de maio - Dia Mundial da Hipertensão, sobre as possíveis alterações na pressão arterial devido à influência do isolamento social e do volume de notícias sobre a pandemia, além de fatores importantes como má alimentação, ausência de práticas de atividades físicas, ansiedade e estresse.
Em caso de alteração na pressão arterial, que pode ser aferida em casa ou em uma unidade de saúde, a médica sugere algumas medidas que ajudam no controle da pressão durante esse período. "Tentar diminuir o estresse, curtir momentos de lazer e de bem-estar, seja sozinho ou entre amigos e familiares, realizar atividades que tragam satisfação e relaxamento, praticar exercícios físicos, adotar boa alimentação e ter um sono regular são hábitos que contribuem bastante no controle das doenças crônicas, como a pressão arterial", recomenda.
A médica explica que medir a pressão sanguínea é um dos principais procedimentos durante uma consulta de saúde, pois com o resultado, o profissional consegue ter a noção de como está o funcionamento do sistema circulatório do paciente. "A hipertensão ocorre quando se tem níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Quando as pressões máxima e mínima ultrapassam os 130/80 mmHg (13/8), este episódio faz com o coração tenha um esforço maior do que o normal para garantir a circulação adequada do sangue. A pressão alta significa que o coração está trabalhando mais para bombear o sangue. Este esforço maior pode resultar em sobrecarga para o coração e artérias, danos nos rins e no cérebro", esclarece.
A especialista aconselha seguir alguns cuidados que podem prevenir e minimizar os impactos na saúde da pessoa hipertensa:
Mín. 21° Máx. 26°