Um dia após um veículo de comunicação do Tocantins divulgar que Palmas é a cidade que menos recebe doses de vacina contra a Covid-19 proporcionalmente à população que possui, a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde (SES), Perciliana Bezerra, afirmou que os municípios recebem doses proporcionalmente aos grupos prioritários do plano de vacinação, e não à população de cada cidade.
A servidora da pasta afirmou na manhã desta quarta-feira, 07, durante coletiva de imprensa realizada no Palácio Araguaia que o Ministério da Saúde (MS) tem um Plano Nacional de Imunização (PNI) que é realizado semanalmente. Desta forma, a SES trabalha com estimativas dos grupos prioritários. “Por exemplo, trabalhadores industriais do Tocantins é 20.487 e dentro dessa categoria tem como se fosse subcategorias, onde tem trabalhadores de Correios, bancários e outros”, afirma.
Considerando que esse trabalho é dividido por região, percentual e público alvo”, informou a superintendente de Vigilância em Saúde, Perciliana Bezerra.
Segundo informações publicadas no Portal Integra, esse grupo prioritário já somava 33.323 pessoas vacinadas com a primeira dose e mais 29 com a segunda dose.
A informação da SES sobre Palmas ter recebido 160 doses nesta quarta é que a capital já teria recebido mais doses destinadas aos profissionais da indústria, por isso, em relação às mais de 31 mil doses que serão distribuídas nesta quarta-feira, 7, a Capital não recebeu mais vacinas do que outras cidades.
Ela ainda completa que as pautas vacinais que vão para o município são especificadas. Primeira dose e segunda dose.
Foi solicitado pelos profissionais da imprensa que participaram da coletiva ao Estado o quantitativo do grupo prioritário em cada um dos 139 municípios do Tocantins e a quantidade de doses enviadas para as cidades por grupo prioritário. Sem a divulgação do quantitativo de pessoas existente por grupo prioritário em cada município não é possível confirmar essa distribuição proporcional.
“O Ministério da Saúde trabalha com o cálculo da população de 59 a 55 anos. Os municípios que estão vacinando pessoas abaixo dessa faixa etária é porque têm doses sobrando e por isso ampliaram o público”, enfatiza a servidora.
A gerente ainda destacou que a celeridade da vacinação não depende do Estado, porque a competência da vacinação é do município. “Em nenhum município faltou vacina”, garante.
Sem critério político
Segundo a superintendente alguns municípios tiveram mais doses por conta do público alvo e não por critério político, algo que Perciliana negou ser praticado no SES. “Nós não atendemos critérios políticos. O Estado do Tocantins é um dos poucos do País que recebem as vacinas de madrugada. Todos os municípios quando recebem a também recebem uma nota fiscal com informações sobre o quantitativo de doses e tipo de vacina”. A responsável também afirmou que quando a vacina chega aos municípios, eles têm tem 24 horas para informar à SES se teve algum problema com o imunizante.
“Nunca nenhum município do Estado ficou sem vacina porque ficou sem receber vacina da central de distribuição”, garante.
Acompanharam a coletiva da superintendente os secretários estaduais Élcio Mendes (Comunicação), Divino Allan (Governadoria) e Rolff Vidal (Casa Civil).
Veja na íntegra a coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 07, na sala de reuniões no Palácio Araguaia.
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