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Importância do diagnóstico e tratamento das hepatites virais é reforçada em Palmas

Na Capital, a Semus oferece o diagnóstico e tratamento da doença à população

28/07/2021 às 15h22
Por: Redação
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Importância do diagnóstico e tratamento das hepatites virais é reforçada em Palmas

Nesta quarta-feira, 28, quando se celebra o Dia Mundial da Luta Contra as Hepatites Virais, a Prefeitura de Palmas reforça os serviços oferecidos na cidade para o combate e prevenção da doença, bem como o tratamento, que é oferecido de maneira gratuita na rede. Segundo a coordenadora da área técnica do combate às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), Isnaya Almeida Brandão Lima, o diagnóstico dos pacientes suspeitos de terem contraído qualquer um dos tipos da doença (A, B, C e D) é realizado nas Unidades de Saúde da Família (USFs) ou no Núcleo de Assistência Henfil. 

A coordenadora explica que as USFs são a porta de entrada para o diagnóstico. Segundo ela, não há teste rápido para detectar a hepatite A. O diagnóstico é clínico e laboratorial. “Nesse caso, a equipe de saúde verifica a possível fonte de contaminação, preenche os formulários necessários de acompanhamento e fica em alerta a possíveis surtos”. A coordenadora ainda reforça que caso seja confirmado um surto, a equipe deve informar imediatamente a Vigilância Epidemiológica.

Conforme Isnaya, os casos de hepatite B e C, por sua vez, podem ser identificados a partir de pacientes sintomáticos ou testes rápidos. “O teste é um tipo de triagem, não é possível fechar um diagnóstico a partir do seu resultado. Ela explica que com o resultado do teste positivo para estes tipos, é solicitada a sorologia que confirma ou descarta a infecção. “Nos casos em que é confirmada uma contaminação, o paciente é encaminhado para o Centro de Assistência Henfil para que seja acompanhado e tratado pelo especialista”. 

Gestação 

Em caso de hepatite B em gestantes, a equipe que presta o atendimento informa sobre o tratamento e a importância da administração da imunoglobulina no recém-nascido.

Vacinação 

Segundo a área técnica da Rede de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), a primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico se constitui de três doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose. 

Isnaya informa que no Brasil os vírus circulantes são A, B, C e D, sendo este último mais frequente na região Norte do Brasil. Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites deve-se observar se houve exposição a algumas das seguintes situações:

– Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);

– Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D);

– Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B, C e D).

 

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