O calendário com as datas para vacinação dos adolescentes de 12 a 17 anos foi divulgado hoje (18) no estado de São Paulo. A previsão é imunizar os maiores de 12 anos até meados de setembro. Para esses jovens será aplicado, exclusivamente, o imunizante da Pfizer, única vacina autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária.
Hoje, foram vacinadas no estado pessoas de 16 a 17 anos com comorbidades ou deficiências, além de grávidas e puérperas; o grupo será imunizado até o dia 25 de agosto. A próxima faixa etária a receber a vacina é de 12 a 15 anos (também com comorbidades ou deficiências, além de grávidas e puérperas) a partir do dia 26.
Na última fase de vacinação dos adolescentes, o público de 15 a 17 anos será vacinado a partir do dia 30 de agosto. Quem tem entre 12 e 14 anos recebe a imunização a partir de 6 de setembro.
De acordo com o governador João Doria, o intervalo entre a aplicação da primeira e segunda doses da vacina da Pfizer poderá ser reduzido de 90 para 21 dias em todo o estado de São Paulo. Para isso, são aguardadas mais doses da Pfizer pelo Ministério da Saúde. O objetivo, com a mudança, é aumentar a proteção contra a variante delta.
Em entrevista à imprensa, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (18) que o ministério equilibra a distribuição de vacinas entre os estados e o Distrito Federal e que os entes federados devem observar o intervalo entre as doses, que varia de acordo com cada imunizante.
“É fundamental que se observe o intervalo de vacinação entre as doses, para que possamos entregar as vacinas com a pontualidade desejada. Porque, se cada estado, cada município, resolver fazer a sua própria regra, o Ministério da Saúde não consegue entregar as vacinas com a tempestividade devida e isso atrasará a nossa campanha nacional de imunização”, disse o ministro.
De acordo com o ministério, as doses são enviadas aos estados levando em consideração a população, acima de 18 anos, que ainda não foi vacinada em cada unidade da Federação.
A Agência Brasil solicitou posicionamento do Ministério da Saúde e aguarda resposta.
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