Palmas foi uma das 132 cidades do Brasil selecionadas pelo Ministério da Saúde para a implantação de projeto-piloto que prevê a colocação de coleiras com repelente contra o mosquito da leishmaniose em cachorros. Para dar início às ações do projeto na Capital, a Secretaria Municipal de Saúde realiza nesta sexta-feira, 20, às 8 horas, na sede da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), o treinamento de 35 profissionais que vão compor as equipes do Encoleiramento dos Cães.
O gerente da (UVCZ), Auriman Cavalcante, explica que o projeto-piloto do Programa Federal de Controle da Leishmaniose Visceral (Calazar) tem como objetivo o encoleiramento em massa de cães com coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, princípio ativo repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial da Saúde como uma das principais formas de controle da doença.
Para a ação foram selecionadas oito quadras da região norte da cidade, sendo elas a ACSU-NO (301N), Arno 31 (303N), Arno 32 (305N), Arno 33 (307N), ACSU-NO (401N), Arno 41 (403N), Arno 42 (405N) e Arno 43 (407N) e uma na Sul, no Aureny III.
De acordo com o gerente, as quadras foram definidas a partir do resultado da aplicação de critérios como: classificadas de alto risco para transmissão da leishmaniose visceral e com alta vulnerabilidade socioeconômica, além de frequência anual e número de casos da doença comparado com a média de casos no município.
Com início do projeto, previsto ainda para este ano, as coleiras serão distribuídas gratuitamente pelo governo, de casa em casa, acompanhadas por um exame de sangue de rotina, realizado regularmente para diagnosticar a evolução da doença na comunidade canina. Sendo que as coleiras serão distribuídas aos cães que testarem negativo para leishmaniose.
A Secretaria de Saúde registrou neste ano sete casos de leishmaniose visceral em humanos e um óbito.
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