Em homenagem ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, comemorado neste ano no terceiro sábado de setembro, o prédio do Congresso Nacional será iluminado de laranja neste sábado (18).
Por causa da pandemia de covid-19, em 2020, o Registro de Doadores de Medula Óssea no Brasil (Redome), anotou queda de 30% de doações de medula óssea em relação a 2019. Diante desse cenário, o Ministério da Saúde alerta para a importância do aumento do número de doadores visando ampliar as chances de compatibilidade entre medulas e acelerar o procedimento de doação, que geralmente dura meses.
O Redome, vinculado ao Ministério da Saúde, é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo. Nele, constam mais de cinco milhões de doadores cadastrados, e o registro costuma receber anualmente mais de 300 mil novos doadores. Ainda assim, segundo o órgão, ainda há cerca de 800 pacientes na fila de espera para o transplante de medula.
Interessados em doar medula óssea precisam ter entre 18 e 55 anos de idade, bom estado de saúde e não serem portadores de doença infecciosa transmissível pelo sangue.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar (Inca), a doação da medula não é imediata. O voluntário à doação irá assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (Tcle) e preencher uma ficha com informações pessoais.
A partir daí, será retirada uma pequena quantidade de sangue (dez ml) do candidato a doador. A amostra será analisada por exame de histocompatibilidade (HLA), um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que vão ser cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar a compatibilidade.
Os dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Quando houver um paciente com possível compatibilidade, a pessoa será consultada para decidir sobre a doação. Assim, é necessário manter os dados sempre atualizados. Para seguir com o processo de doação serão necessários outros exames para confirmar a compatibilidade e uma avaliação clínica de saúde. Somente após todas estas etapas concluídas o doador poderá ser considerado apto e realizar a doação.
É necessário apresentar o documento de identidade. Segundo o Ministério da Saúde, o primeiro passo é fazer um cadastro de doador, informando os dados pessoais e realizando a coleta de cinco ml de sangue. O sangue passará por testes laboratoriais para identificar características genéticas, e os resultados, juntamente com os dados pessoais, serão incluídos no Redome.
O agendamento da consulta para esclarecimento sobre doação de medula óssea pode ser feito no hemocentro de cada estado e do Distrito Federal
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