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Saúde alerta para prevenção à dengue, zika e chikungunya

Boletim aponta aumento de casos das arboviroses transmitidas pelo Aedes aegipty e alerta para controle do mosquito, que se reproduz com mais velocidade no período chuvoso. Ao apresentar sintomas, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para diagnóstic

20/10/2021 às 14h45
Por: Redação Fonte: Secom Goiás
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Foto: Reprodução/Secom Goiás
Foto: Reprodução/Secom Goiás

A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta os municípios goianos para o controle ambiental e químico de combate à proliferação do mosquitoAedes aegipty, transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças chamadas de arboviroses e endêmicas em Goiás e toda a Região Centro-Oeste. Com o início do período chuvoso, o mosquito se reproduz com maior facilidade e o número de casos tende a aumentar.

“É importante que os gestores municipais priorizem ações de controle sanitário, como a limpeza urbana, a fiscalização de pontos estratégicos, como borracharias e ferro-velhos, visitas dos agentes de saúde aos domicílios e aplicação de fumacê nos locais específicos. Essas rotinas têm que ser intensificadas diante do possível aumento de casos nesse período”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.

Preocupação
Goiás apresenta 60.333 casos notificados de dengue, uma queda de 26% em relação ao mesmo período do ano passado (semana 39), com 18 óbitos confirmados. Já os casos notificados de zika somam 80 até a mesma semana.

Outro motivo de atenção é a febre chikungunya. Goiás registrou 726 casos notificados da doença, um aumento de 168% em relação ao mesmo período do ano passado. São 306 registros confirmados em 24 municípios goianos, com a presença autóctone (transmissão local) do vírus. 

Por apresentar sintomas muito debilitantes e maior risco de sequelas, principalmente nas articulações, a doença é motivo de preocupação das autoridades sanitárias. “O engajamento de toda população no combate aos focos do mosquito é importante. Assim como a dengue, a chikungunya pode levar a quadros graves de internação e óbito”, reforça Flúvia Amorim.

Transmissão 
A chikungunya também é transmitida pela picada doAedes aegypti. Por ter uma transmissão bastante rápida, é necessário ficar atento a possíveis criadouros do mosquito e, assim, eliminar esses locais para evitar a propagação da doença, que pode causar sequelas como dores crônicas nas juntas por longo período de tempo.

A transmissão da mulher grávida para o feto só ocorre quando a mãe fica doente na última semana de gravidez. Nesse caso, mesmo que nasça saudável, a criança deve permanecer internada por uma semana, para observação e tratamento imediato, caso desenvolva a doença, que pode levar a quadros graves, com manifestações neurológicas e na pele. Também existe transmissão por transfusão sanguínea.

Sintomas
Após a picada do mosquito, o vírus entra na pele e na corrente sanguínea. Após a replicação inicial nos fibroblastos dérmicos, se espalha pela corrente sanguínea, atingindo o fígado, músculos, articulações, baço, nódulos linfáticos e cérebro. A doença é caracterizada por febre alta – acima de 39 graus –, frequentemente acompanhada de dor nas articulações e mialgia, além de erupção cutânea, que pode variar de leve e localizada a uma erupção cutânea extensa envolvendo mais de 90% da pele. 

A dor nas articulações costuma ser muito debilitante e, geralmente, dura alguns dias, mas pode se prolongar por semanas, meses ou até anos. Outros sinais e sintomas comuns incluem inchaço nas articulações, dor de cabeça, náuseas e fadiga. Ao apresentar tais sintomas, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento.

Alerta 
Diante do cenário atual, a SES-GO alerta para o risco de rápida disseminação da doença e orienta aos gestores municipais de saúde a desenvolverem as ações de vigilância e controle vetorial, conforme seguem:
I – PARA OS ÓRGÃOS DE SAÚDE PÚBLICA
1. Controle químico: nos locais de permanência dos casos suspeitos e confirmados, em seu período de viremia, intensificar as ações de controle químico realizado pelos agentes de saúde, por meio de nebulização de inseticidas por bombas costais e/ou por bombas veiculares (fumacês) e aplicação de larvicidas.
Obs: O novo inseticida, Cielo, deve ser nebulizado por bomba costal fora do domicílio, observando-se a distância recomendada pelo fabricante para a aspersão do produto.
2. Fiscalização sanitária de pontos estratégicos: borracharias, lavajatos, ferros-velhos, cemitérios, depósitos e empresas de recicláveis, depósitos de lixo.
3. Manejo ambiental: intensificar as ações de limpeza urbana regular, por meio da coleta de lixo, e os cuidados com a limpeza de praças, logradouros e prédios públicos.
4. Ações de controle mecânico: destruição e limpeza permanente de recipientes para impedir o acúmulo de água e criadouros do mosquito.
5. Comunicação do risco por meio de canais de comunicação existentes no município.

II – AÇÕES PARA A POPULAÇÃO EM GERAL:
1. Acondicionamento adequado do lixo doméstico.
2. Limpeza do imóvel: quintal, calhas, piscinas.
3. Manter cobertos os reservatórios de água: caixas d’água, cisternas, fossas, outros reservatórios.
4. Ações de controle mecânico: destruição e limpeza permanente de recipientes para impedir o acúmulo de água e criadouros do mosquito.

Para denúncia e informações:
Coordenação de Dengue/GVEDT/Suvisa/SES
Telefone: (62) 3201-7879
Endereço Eletrônico:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Coordenação de Vigilância e Controle Ambiental de Vetores – CVCAV/GVast/Suvisa/SES
Telefone: (62) 3541-3851
Endereço Eletrônico:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e  Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. 

Suvisa: 150 ou 62 3201-3523
Visa Goiânia: 156 ou 62 3524-1637

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