Pela segunda semana seguida, o Rio de Janeiro foi classificado com risco baixo de transmissão da covid-19 em todas as 33 regiões administrativas da cidade. O indicador leva em conta as internações e os óbitos pela doença. As informações estão no 44º Boletim Epidemiológico, divulgado hoje (5) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A publicação também aponta para a tendência de queda sustentada na notificação de novos casos da doença, bem como nos atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave.
Segundo a SMS, na quarta-feira (3), o Rio estava com o menor número de internados por covid-19 desde o início da pandemia, em março do ano passado (127 pessoas), o que representa 2% do total de internações na capital do estado.
Outro reflexo da melhora do cenário epidemiológico é que, nos últimos sete dias, 82% das unidades de saúde não registraram internações por covid-19.
Hoje e amanhã, continua a repescagem para a primeira dose da vacina contra covid-19 para todos os moradores da cidade com 12 anos ou mais e a segunda dose para quem tem a data agendada, além da antecipação para os adultos a partir de 20 anos que receberam o imunizante da Pfizer, cujo intervalo passou de 12 semanas para três.
A dose de reforço está sendo aplicada nas pessoas com 63 anos ou mais; pessoas com alto grau de imunossupressão [enfraquecimento do sistema imunológico] a partir de 12 anos; e profissionais da saúde que tomaram a segunda dose em maio.
O esquema vacinal completo, com as duas doses da CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer ou a dose única da Janssen, já abrange 68,3% da população total e 79,7% da população alvo, a partir dos 12 anos. A dose de reforço foi aplicada em 799.846 pessoas.
Em todas as faixas etárias entre 18 e 69 anos, a cobertura com a primeira dose atingiu 100% da estimativa da população, sendo que, de 40 a 59 anos e de 65 a 69 anos, 100% estão com o esquema vacinal completo. Ainda faltam 7,7% dos adolescentes de 12 a 17 anos receberam a primeira dose.
Entre os eventos que serviram como testes autorizados pelo Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa), 24 já completaram o prazo de 14 dias de monitoramento do público. A entrada só foi permitida para pessoas testadas e vacinadas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todos os eventos apresentaram taxa de incidência menor do que o município no momento da sua realização.
Entre nove partidas de futebol realizadas, com público total de 48.802 pessoas, a taxa de testes positivos antes do evento foi de 0,30%, enquanto o monitoramento posterior identificou 0,04% de positividade.
Em 15 festas autorizadas, com público de 13.401 pessoas, os testes antes do evento deram 0,02% de positivos e o monitoramento encontrou 0,05% de casos nos 14 dias após a realização das festas.
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