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Palmas, TO
O Dia da Malária nas Américas, celebrado neste sábado, 06, reforça a importância da conscientização sobre a prevenção, a busca por um diagnóstico e o tratamento da enfermidade. Em Palmas, o diagnóstico e tratamento são disponibilizados gratuitamente para a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A porta de entrada são as Unidades de Saúde da Família (USF). Os casos graves são encaminhados para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
A bióloga e analista de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Evaneide Barros, ressalta que uma das medidas de combate contra a malária é a capacitação dos profissionais de saúde do município que desde setembro deste ano vêm sendo atualizados em relação ao manuseio, prevenção e o atendimento a casos suspeitos da doença. “As capacitações mantêm os profissionais atualizados de maneira contínua, e assim oportunizam um melhor acolhimento e atendimento, além de que, contribuem com a rápida identificação da malária em um paciente”.
A analista de Saúde ressalta que, graças ao trabalho de prevenção realizado principalmente pela Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), Palmas registra poucos casos confirmados da doença, sendo o último caso nativo de malária registrado em 2006, ou seja, os casos identificados desde a data são importados de outras regiões. “Neste ano tivemos três casos tratados na Capital, sendo dois pacientes que estavam em outros estados e um paciente residente do Amazonas”, destacou ela.
A bióloga ainda pontua que os exames para a identificação dos casos têm uma liberação rápida de no máximo 24 horas, e que todos os casos suspeitos passam tanto pelo teste rápido quanto o de gota espessa (visualização do parasito, através de microscopia ótica). O exame é fundamental para definir o tratamento adequado.
Sintomas
De acordo com a Área Técnica da Vigilância Epidemiológica podem ser classificados como casos suspeitos residentes em áreas (ou que tenha se deslocado para) onde haja possibilidade de transmissão de malária, no período de oito a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas, e que apresente febre, acompanhada ou não dos seguintes sintomas: cefaleia, calafrios, tremores, sudorese, cansaço, mialgia; náuseas e vômitos.
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