A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da área técnica de Zoonoses e Animais Peçonhentos, orienta a população tocantinense sobre como proceder em caso de acidentes com serpentes, ressaltando que nenhuma serpente ataca as pessoas, elas apenas se defendem quando estão amedrontadas. Além disso, as peçonhentas representam apenas 15% de todas as serpentes existentes no Tocantins.
Toda serpente tem um papel fundamental no meio ambiente, seja no controle da população de outras espécies de animais ou na produção de fármacos a partir do veneno.
“A serpente mais comum no Tocantins é a jararaca, e quando ela ataca é comum causar dor, edema, hemorragia e necrose no local da picada, o paciente deve ser levado a uma Unidade de Saúde imediatamente”, explica a assessora de Zoonoses e Animais Peçonhentos da SES, Iza Alencar Sampaio de Oliveira.
A técnica também destaca que matar serpentes é crime contra a fauna silvestre (Lei Federal n° 9.605/1998). Caso algum morador se depare com uma cobra serpente dentro de casa, a Polícia Militar Ambiental deverá ser acionada para retirada do animal.
As serpentes corais-verdadeiras do Tocantins são calmas, não dão bote e tendem a fugir quando encontradas pelo homem. Os acidentes são raros e ocorrem quando as pessoas tentam manipulá-las com a mão. Em média ocorrem no Tocantins 725 acidentes no ano com serpentes, a maioria na zona rural.
O Tocantins possui 32 municípios com unidades de saúde que são referência para atendimentos antipeçonhentos. Mais informações no site da SES.
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