O Mapa de Risco da Covid-19, divulgado nesta sexta-feira (12), indica que, pela 11ª semana consecutiva, o estado do Rio está com bandeira amarela, o que significa risco baixo para transmissão da covid-19. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, esta é também a terceira semana seguida que a Região Metropolitana l, que abrange a capital e a Baixada Fluminense, fica classificada na bandeira verde, com risco muito baixo para a doença.
Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, o Mapa de Risco mostra, mais uma vez, a consolidação na queda dos indicadores epidemiológicos e assistenciais da covid-19. Chieppe disse que isso é reflexo da cobertura vacinal no estado, que já alcançou mais de 50% de toda a população do estado imunizada com as duas doses. “Por isso, é importante que a população continue se vacinando e retorne aos postos para receber a segunda dose”, afirmou o secretário.
Segundo a secretaria, outro dado importante é o retrocesso da pandemia da covid-19, quando são levadas em conta as internações de idosos. Em outubro, as internações de pessoas com mais de 70 anos caíram 77% em relação às registradas em setembro. Foram internados 2.373 idosos em setembro e 546, em outubro.
A única região do estado que apresentou risco moderado para covid-19 (bandeira laranja) foi a centro-sul. A alteração nessa área deve-se à ocorrência de dois óbitos no período analisado. Como no mapa anterior, houve um óbito, isso representou aumento de 100% nos dados.
A análise compara as semanas epidemiológicas 43 (24 a 30 de outubro) e 41 (10 a 16 de outubro).
Em nota, a Secretaria de Saúde informa que, na média geral do estado, o número de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) caiu 37% e o de óbitos, 59%, quando comparadas as semanas epidemiológicas 43 e 41.
Conforme a nota, com o avanço da vacinação e a queda nos índices de transmissão da doença, a taxa de ocupação segue em queda sustentável. “A de UTI está em 29% e a de enfermaria, em 17%. Todas as regiões de saúde apresentaram taxa de ocupação inferior a 50%”, diz o texto.
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