A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado aprovou, nesta quinta-feira (25), 11 indicados pelo presidente da República para missões brasileiras no exterior. Oito diplomatas foram aprovados por unanimidade. Para serem confirmadas, essas indicações ainda devem ser votadas pelo Plenário do Senado na semana que vem. Leia a cobertura completa das sabatinas. Foram oito horas ininterruptas de reunião, em que todos os indicados defenderam a melhoria das relações internacionais brasileiras. Eles apresentaram prioridades e metas para suas futuras gestões e responderam a perguntas de senadores.
A presidente da CRE, senadora Kátia Abreu (PP-TO), afirmou que a desigualdade social precisa ser prioridade na atuação de todos os sabatinados.
— Esse é um problema mundial, e nós não podemos imaginar um país civilizado com fome, um país civilizado sem saúde, um país civilizado sem emprego e sem dignidade. Este deve ser o nosso principal foco: comercializar. Comercializar para quê? Para acabar com a desigualdade. Exportar mais para gerar mais emprego e acabar com a desigualdade. Tudo tem que ser em função do combate a essa desigualdade desumana que nós vivemos ainda no Brasil e em grande parte do mundo — disse a senadora.
Aprovado para chefiar a embaixada em Pequim com 13 votos a favor e nenhum contrário, o diplomata Marcos Bezerra Abbott Galvão elogiou o empenho de Kátia Abreu em melhorar as relações Brasil-China e disse que a atividade diplomática é também política.
— Diplomata é político. A nossa atividade é uma atividade política; não é uma atividade técnica. Nós somos políticos não eleitos, legitimados pelo comando de pessoas que são eleitas para comandar. E é importante que os nossos interlocutores lá fora vejam que nós temos respaldo do capital, do setor privado, do governo, do Parlamento. É importante que nós tenhamos aqui respaldo, subsídios, e que, quando nós falarmos lá, as pessoas se deem conta de que essa pessoa fala realmente em nome de alguém daqui, e não é apenas um burocrata que está solto lá, cumprindo uma função burocrática — afirmou Abbott Galvão.
Cláudia Fonseca Buzzi | Suíça | 13 votos SIM | MSG 53/2021 |
Maria Luisa Escorel de Moraes | Suécia | 12 votos SIM; 1 voto NÃO | MSG 62/2021 |
Susan Kleebank | Hungria | 13 votos SIM | MSG 60/2021 |
Vivian Loss Sanmartin | Namíbia | 13 votos SIM | MSG 55/2021 |
Andréa Saldanha da Gama Watson | Honduras | 12 votos SIM; 1 voto NÃO | MSG 67/2021 |
Raimundo Carreiro Silva | Portugal | 12 votos SIM; 1 voto NÃO | MSG 68/2021 |
Marcos Bezerra Abbott Galvão | China | 13 votos SIM | MSG 54/2021 |
Antonio José Ferreira Simões | Mercosul e Aladi | 13 votos SIM | MSG 51/2021 |
Orlando Leite Ribeiro | Espanha | 13 votos SIM | MSG 57/2021 |
Paulo Estivallet de Mesquita | Colômbia | 13 votos SIM | MSG 58/2021 |
Pompeu Andreucci Neto | Equador | 13 votos SIM | MSG 46/2021 |
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