A Prefeitura de Palmas está intensificando as ações de controle, monitoramento e combate ao Aedes aegypti. Um novo cronograma de atividades está sendo executado e abrange os meses de janeiro e fevereiro. Oitenta e cinco agentes de controle de endemias (ACE) da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) percorrerão quadras do Plano Diretor da Capital e bairros da região Sul. O objetivo é inspecionar os imóveis para detecção, remoção e/ou eliminação de criadouros do Aedes aegypti bem como o tratamento químico (com larvicida) nos criadouros que não podem ser removidos, como por exemplo, as piscinas.
Além disso, os agentes de controle de endemias orientarão os moradores/proprietários acerca dos cuidados que devem tomar para evitar a proliferação do vetor dentro de casa, uma vez que a maioria dos criadouros do vetor encontra-se em residências. O Aedes é responsável por doenças como a dengue, zika e chikungunya. Veja ao final desta matéria o cronograma completo, que poderá ter datas alteradas em razão do período chuvoso.
Conforme a coordenadora técnica de Controle Vetorial da UVCZ, bióloga Lara Betânia Melo, a participação da população é fundamental no controle do Aedes e, consequentemente, no controle das doenças transmitidas por ele, uma vez que, se não há criadouro não haverá mosquito e não haverá doenças. “É muito importante que o morador receba o agente de controle de endemias, pois ele vai prestar as orientações necessárias e tomar as medidas para eliminação das possíveis larvas do mosquito”, explica.
A coordenadora ressalta o importante papel do morador, ao explicar que ele pode contribuir realizando pelo menos uma vez por semana uma vistoria no próprio quintal. “O ACE vai até a residência e faz a vistoria, mas o morador deve manter o ambiente domiciliar preservado da infestação por Aedes removendo os recipientes que possam se transformar em criadouros do mosquito, vedando os reservatórios e caixas d'água bem como desobstruindo calhas”, destaca.
O morador também não deve deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.
Ingresso forçado
Além do trabalho de rotina de combate aos criadouros do Aedes aegypti, a UVCZ realiza ações preventivas, educativas, vistorias e averiguação de denúncias que podem resultar no chamado ingresso forçado, que ocorre quando o imóvel denunciado encontra-se fechado/abandonado e o proprietário não é localizado. Em 2021, foram realizados mais de 200 ingressos. Neste ano, o primeiro ocorreu na semana passada em uma obra inacabada localizada na Avenida Teotônio Segurado. “As inspeções de ingressos forçados são um trabalho que envolve ACE, equipe técnica da UVCZ, com o apoio da Guarda Metropolitana (GMP) e da equipe da Fiscalização de Obras e Posturas”.
Denúncias
A Semus coloca à disposição da população uma linha telefônica para atender denúncias referentes a imóveis que possam ter criadouros do mosquito da dengue, imóveis fechados/abandonados, imóveis para aluguel ou venda e terrenos baldios. É importante que o cidadão quando for denunciar tenha o endereço completo do local para facilitar a localização pelos ACEs. O telefone é: (63) 3212-7917.
Cronograma de Atividades da UVCZ
Plano Diretor Sul
Plano Diretor Norte
Bairros da região Sul
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