Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Hanseniase, celebrado no último domingo do mês de janeiro, a fachada da sede da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) de Palmas está iluminada na cor roxa, que é símbolo da prevenção e enfrentamento a essa doença. A iluminação integra as ações que foram executadas durante o Janeiro Roxo em toda a rede municipal de saúde da Capital, bem como reforça as mensagens veiculadas nas redes sociais da Semus sobre a importância da prevenção e do tratamento desta doença.
Neste mês, prédios, monumentos e pontos turísticos em diferentes pontos do Brasil ganharam iluminação na cor roxa, simbolizando o engajamento na luta contra a hanseníase. A implantação do sistema de iluminação usado para o Janeiro Roxo na Semus vai proporcionar o uso para outras campanhas ao longo de 2022.
Detecção
Palmas tem o maior percentual de diagnóstico da hanseníase entre todas as capitais brasileiras, segundo o Ministério da Saúde, uma taxa de detecção de 226,99 casos para cada 100 mil habitantes. O município possui um trabalho permanente para capacitar os profissionais da saúde no atendimento ao paciente.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, de características crônicas e de evolução lenta, que se manifesta principalmente por meio de sinais e sintomas dermatoneurológicos: lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés. Conforme o Boletim Epidemiológico da Hanseníase no Brasil, em 2020, 386 casos de hanseníase foram registrados em Palmas. Em 2021, foram 258 casos doença na cidade. Atualmente, estão em tratamento cerca de 500 pacientes na Capital.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da hanseníase é realizado por exame físico geral e dermatoneurológico em qualquer USF. No exame, é possível identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonomias. A Semus orienta a população que compareça na Unidade de Saúde da Família (USFs) de referência e agende uma avaliação para diagnóstico e rastreio da doença, com exceção daquelas que são para o tratamento exclusivo da Covid-19.
Já o tratamento oferecido é a poliquimioterapia (PQT), que é padronizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Gratuito, o tratamento pode durar de seis a 12 meses e é oferecido também nas unidades de Saúde.
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