Em pronunciamento em Plenário nesta terça-feira (15), o senador Eduardo Girão (Podemos CE) elogiou a sessão temática sobre a "eficiência do passaporte sanitário no enfrentamento à pandemia e seus reflexos nos direitos pessoais, trabalhistas, sociais e religiosos da população”, que ocorreu em Plenário nesta segunda-feira (14).
Girão, que requereu a realização da sessão temática, ressaltou que o debate com a participação de médicos, cientistas e juristas foi de “altíssimo nível”, onde houve respeito à posição divergente para que cada um tire suas próprias conclusões sobre o passaporte da vacinação.
— Espero que a gente caminhe, como outros países estão caminhando para abolir esse passaporte sanitário e continuar a campanha de conscientização, porque isso sim é mais democrático, é mais respeitoso — afirmou.
O senador declarou já ter sido vacinado e que sempre foi favorável à vacinação e às medidas sanitárias de prevenção como o uso de máscara, distanciamento físico. Ele também disse ser a favor do chamado "tratamento preventivo", sob recomendação médica, argumentando que a autonomia médica deve ser respeitada.
— Eu sou contra imposições autoritárias. E vou continuar sendo contra que obriguem quem não quer se vacinar. Quem quer está disponível e o governo tem obrigação de colocar para todas as faixas etárias, tem obrigação. Agora, eu sou contra qualquer tipo de imposição, de constrangimento, de ameaça, que é isso que está acontecendo hoje em nosso país — declarou.
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