Em pronunciamento nesta quarta-feira (9), o senador Paulo Paim (PT-RS) registrou a realização do evento “Ato pela Terra” no Congresso Nacional. Ele destacou que o ato tem o objetivo de alertar os parlamentares e a sociedade “para o retrocesso que representam os projetos de lei que ameaçam o meio ambiente e as terras indígenas e liberam os agrotóxicos”.
O senador ressaltou que o evento foi liderado por Caetano Veloso, com a participação de vários artistas — como Maria Gadú, Seu Jorge, Bela Gil, Christiane Torloni, Lázaro Ramos e Nando Reis — e representantes de entidades como Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), União Nacional dos Estudantes (UNE), Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Coalizão Negra por Direitos.
— Ficou claro que não é com o desmatamento e com as queimadas, não é acabando com a legislação que se vai resolver. Pelo contrario, só vai piorar. Isso tem de ter um basta — declarou ele.
Paim afirmou que os povos indígenas e os quilombolas são ameaçados com a grilagem em suas terras. “Muitos já foram mortos, assassinados. E há também o garimpo ilegal”, alertou. O senador também disse que em três anos foram liberados cerca de 1,5 mil produtos agrotóxicos, o que ele qualificou de “verdadeira farra”.
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