A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) lançou, nesta segunda-feira (14), a obra "Desenvolvimento Regional no Brasil: cenário atual e desafios para o pós-pandemia". O presidente da CDR, senador Fernando Collor (Pros-AL), explicou que a publicação é um relatório consolidado, com base no primeiro ciclo de debates sobre o desenvolvimento regional, realizado pela comissão ao longo do ano de 2021.
De acordo com o Collor, foram 11 audiências públicas no ano passado, com a presença de especialistas em desenvolvimento regional, autoridades de governo em vários níveis e representantes da sociedade civil. Ele explicou que o ciclo de debates permitiu discutir um plano para um desenvolvimento mais sustentado do turismo no país e tocar em temas como novas fontes de energia, aviação regional e combate às desigualdades regionais.
Collor lembrou que os debates sempre levaram em conta o ambiente da pandemia do coronavírus e seus efeitos sobre a economia e, de maneira específica, o turismo e o desenvolvimento regional. Ele reconheceu que os efeitos da pandemia persistem e os desafios são grandes, mas apontou que “ a vontade coletiva e a determinação para superá-los são maiores”.
— Passado o período mais crítico, o cenário se mostra mais promissor. Ampliam-se as condições para um crescimento mais sustentável, com justiça social e mais equilíbrio regional — afirmou Collor.
O senador Jaques Wagner (PT-BA) parabenizou o presidente Collor pela inciativa da publicação. Segundo o senador, a comissão conseguiu percorrer várias vias que tocam o desenvolvimento regional. Ele disse que o tema é fundamental para um desenvolvimento mais amplo do país.
— Este documento servirá tanto para gestores como para estudiosos, que terão um material da mais alta qualidade — afirmou Jaques Wagner.
Na mesma reunião, a CDR aprovou o projeto que busca assegurar medidas de prevenção de enchentes, deslizamentos de terra e eventos similares (PLC 16/2016). A matéria segue agora para a análise do plenário. O projeto de lei que inclui 44 municípios maranhenses na região do semiárido (PL 2.492/2019) também iria ser votado, mas foi retirado de pauta.
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