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Privatização dos serviços de saneamento de AL foi um equívoco, diz Rodrigo Cunha
Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (16), o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) agradeceu a diligência externa promovida pela Comissão de ...
16/03/2022 21h50
Por: Alessandro Ferreira Fonte: Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta quarta-feira (16), o senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) agradeceu a diligência externa promovida pela Comissão de Fiscalização e Controle (CTFC) em Alagoas e a presença de membros do colegiado. Audiência pública realizada em Maceió na sexta-feira (11) discutiu a concessão de saneamento do estado que foi vendida à iniciativa privada. Para o senador, "o governo do estado recebeu os recursos, na conta do estado, e se apropriou desses recursos, fazendo a destinação de uma forma equivocada". 

— Na audiência tivemos especialistas debatendo sobre o assunto. Também ouvimos os populares. Alagoas escolheu um modelo de outorga completamente inadequado à nossa realidade, pois se preferiu o maior preço e se ignorou a menor tarifa. Ocorre que logo em seguida houve aumento da tarifa, seguido da piora da prestação do serviço. Então a água, quando se abre a torneira, não sai, mas a conta chega e chega com aumento. Então, não há senão concluir tratar-se de um modelo completamente equivocado para a nossa realidade social e que exige, de nossa parte, um maior aprofundamento do assunto.

Rodrigo Cunha também falou sobre uma fala do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, feita nesta quarta-feira, sobre o governo de Alagoas não ter dado atenção às solicitações da pasta sobre as obras do Canal do Sertão, "uma das maiores obras hídricas deste país", segundo o senador.

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— Nós estamos diante de uma situação que não deve ser tratada como uma disputa política. Enquanto o governo federal e o governo estadual brigam, o sertanejo segue com sede, e é isso que a gente tem que resolver. O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, fez hoje uma denúncia muito grave. Ele diz que a obra do Canal do Sertão não foi adiante porque o governo do estado fez, como ele bem disse, ouvido de mercador, e não deu as informações necessárias, ignorando por diversas e diversas vezes as solicitações do ministério. 

 

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