A senadora Eliane Nogueira (PP-PI) registrou o Dia Mundial da Infância, comemorado anualmente em 21 de março. Instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a data tem por finalidade conscientizar os pais, ou responsáveis, e também os governantes, sobre a importância de se garantir uma formação social e educacional de qualidade para as crianças.
— Vejo na oportuna celebração do Dia Mundial da Infância o momento adequado para discutirmos sobre o que queremos para os nossos jovens e para o futuro do nosso país — afirmou.
No pronunciamento desta terça-feira (22), alertou que tão importante quanto a celebração da data é necessária uma “reflexão” sobre o assunto. Ao citar dados do Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, informou que no ano de 2019 foram registradas 160 mil denúncias de violação aos direitos humanos, total do qual aproximadamente 87 mil denúncias foram de violação a direitos humanos de crianças e adolescentes. Informou mais: que a maioria das vítimas são meninas e que a “faixa etária mais afetada é a que vai dos 4 aos 7 anos de idade em ambos os sexos”.
Eliane ressaltou a importância de se observar os dados divulgados pelo Disque 100, e com isso melhorar o atendimento às crianças brasileiras. Em sua opinião, é preciso reconhecer que nas últimas décadas o Brasil conseguiu se destacar no cenário mundial pela elaboração de políticas públicas que permitem a inclusão de crianças e adolescentes, mas que ainda há muito por ser feito.
— Para chegarmos a isso, dois pilares são essenciais: a família, que deve oferecer um desenvolvimento psicológico saudável, e o Estado, que deve promover serviços públicos de qualidade. E o trabalho, esse tem que ser de parceria. Entre os mais pobres, às vezes, a falta da família pode ser amenizada pelo papel do Estado. Os auxílios sociais ajudam inclusive na sobrevivência de muitos cidadãos. Vejo na oportuna celebração do Dia Mundial da Infância o momento adequado para discutirmos sobre o que queremos para os nossos jovens e para o futuro do nosso país — argumentou.
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