Ao passo em que os governos de todo o mundo estabeleceram medidas de quarentena e isolamento social para conter a pandemia de Covid-19, iniciativas privadas foram surgindo para aproximar as pessoas a nível pessoal e profissional ao longo do período. Prova disso, mais da metade (54%) dos negócios no ambiente virtual no Brasil começaram durante a crise sanitária, conforme a pesquisa Panorama de Negócios Digitais Brasil, desenvolvida pela Spark Hero.
O estudo bienal coletou respostas de 200 corporações com mais de 250 funcionários. Dentre os empreendimentos sondados, 42% aceleraram a maioria dos projetos de transformação digital. De forma síncrona, 87,5% dos negócios brasileiros impulsionaram programas de transformação digital, segundo dados do Índice de Transformação Digital Dell Technologies.
Para Pedro Albuquerque, sócio da M Models Agency - empresa que atua com produção de campanhas, agenciamento e assessoria de carreira -, o fenômeno é resultado da revolução digital acelerada pela crise sanitária. “Por conta da pandemia, não apenas o número de empresas que investiram no virtual disparou, como também surgiram uma série de negócios para atender às novas demandas do período. E para o setor de modelos não foi diferente”.
Exemplo disso, Albuquerque explica que a M Models Agency desenvolveu uma plataforma on-line que funciona como uma rede social para modelos. “Criamos um espaço virtual onde os modelos abrem uma conta, inserem suas fotos, medidas e características e acompanham as propostas de trabalho postadas pelos clientes. É simples e fácil, basta acompanhar os jobs e se candidatar para concorrer às vagas”.
Kelber Sales, sócio da M Models Agency, conta que a ideia de desenvolver a plataforma é resultado da busca de uma maior transparência com os profissionais que estão sempre à procura de testes e trabalhos e que, mesmo em uma fase mais branda da pandemia, esperam se preservar o máximo possível.
“Com o avanço da vacinação, o mercado de modelos vem retomando as atividades presenciais. Ainda assim, a busca por trabalhos no ‘porta a porta’ pode gerar um problema, além de configurar um desgaste para modelos e empresas e um retrocesso diante das novas possibilidades digitais. Por isso, criamos uma plataforma que faz a conexão entre os modelos e as melhores oportunidades”, informa.
Questionado a respeito do funcionamento da ferramenta, Sales explica que os contratantes interessados procuram a agência em busca de perfis de modelos para seus trabalhos. “A empresa faz a liberação do acesso para o cliente, que navega na plataforma onde estão todos os profissionais e escolhe os modelos compatíveis com o projeto”.
Agência busca modelos e contratantes de forma híbrida
Kelber Sales conta que os primeiros modelos e contratantes da agência vieram por meio da atuação de scouters (olheiros, em português) que atuam na modalidade híbrida - virtual e presencial.
“Os possíveis modelos são abordados pelos olheiros. A partir disso, vem o convite para ir à agência, onde ocorre a avaliação de perfil. Quando o profissional é aprovado, a agência dá sequência ao agenciamento”, esclarece. “Já para captar os contratantes, além de anúncios, utilizamos os serviços de produtores comerciais, que visitam as lojas para fechar os trabalhos”, detalha.
Na visão dos sócios da M Models Agency, as perspectivas para o futuro de negócios digitais são animadoras. “Temos como objetivo levar nosso método de trabalho para as maiores cidades do Brasil. Trata-se de um formato inovador, e acreditamos que deve crescer no mercado de modelos, ao lado de soluções tecnológicas que facilitem o dia a dia das pessoas, tanto em sua vida particular, como profissional”.
Para mais informações, basta acessar: https://www.mmodelsagency.com/
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