O Senado encaminhou voto de aplauso aos idealizadores do Projeto Pró Autismo Floripa, que atende a 750 crianças com autismo, em Florianópolis, conforme requerimento do senador Romário (PL-RJ), aprovado em Plenário nesta quarta-feira (30).
O voto de aplauso é dirigido aos idealizadores do projeto, que conta com a participação da prefeitura da capital catarinense: o vereador e secretário de Cultura, Esporte e Juventude de Florianópolis, Edmilson Carlos Pereira Junior, conhecido como Ed Junior; a Associação de Pais e Amigos de Autistas (AMA), presidida por Camila Vieira Junckes; e o projeto Estimular, presidido por Laryssa Christine de Souza Smith.
“Não faz tanto tempo assim que tomamos conhecimento desse auspicioso projeto. Mas tudo veio em boa hora. Afinal, nos aproximamos da celebração do Abril Azul, dedicado a fazer de abril o mês de conscientização sobre o transtorno do espectro autista. Somos inteiramente favoráveis a iniciativas como esta. Assim, além de pedirmos aplausos ao projeto, convidamos e incitamos os demais municípios brasileiros a criarem iniciativas semelhantes. No dever constitucional de dar assistência em saúde à população, os municípios que atenderem a meu chamado mostrarão seu respeito, a um só tempo, pelos ditames legais e pelas necessidades de sua população”, ressalta Romário na justificativa do requerimento (RQS 228/2022).
Na mesma sessão, os senadores aprovaram o RQS 232/2022, também de autoria de Romário, que encaminha voto de aplauso ao fundador da Central Única das Favelas (Cufa), Celso Athayde.
No requerimento, Romário destaca a importância dos projetos desenvolvidos pela Cufa, que buscam promover a inclusão social por meio do esporte e do resgate da cidadania dos moradores de favelas. O senador ressalta as atividades de Celso Athayde e ainda homenageia seus principais colaboradores na execução de diversos projetos.
“Celso Athayde é, sem dúvida alguma, um dos maiores ativistas sociais de nosso país, especializado em favelas e periferias. Nasceu na Baixada Fluminense, onde viveu até os sete anos. Aos 16, já havia morado em três favelas, em abrigos públicos e na rua. Além disso, Celso Athayde é fundador da Central Única das Favelas (CUFA), a maior organização não-governamental, atuando nas favelas do Brasil e presente em mais de 17 países; da Favela Holding, a primeira holding social do mundo e do Data Favela, o instituto de pesquisa e estratégias de negócios especializado na realidade das favelas brasileiras. Celso Athayde tem contado, ao longo de sua trajetória, com a ajuda de diversos colaboradores, sem os quais, seu meritório trabalho não teria sido possível. Dentre esses, sem dúvida alguma, merecem especial destaque: Preto Zezé, Marcivan Barreto e Mário Love”, defende Romário no requerimento.
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