Ao registrar a passagem do Dia do Jornalista, nesta quinta-feira (7), o senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) elogiou a decisão adotada pelo ministro Jesuíno Rissato, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou pedido de suspensão do júri popular da morte do jornalista goiano Valério Luiz. Para o parlamentar, o crime foi um caso extremo de violência física, amparado no abuso de poder financeiro, que chocou Goiás e repercutiu em todo o Brasil.
De acordo com Kajuru, a defesa do milionário Maurício Sampaio, apontado como responsável pela morte, não queria que fosse analisado no júri popular se ele tinha cometido o crime. Assim, o senador manifestou esperança de que finalmente aconteça o júri popular, agendado pelo Juiz Lourival Machado da Costa para o próximo dia 2 de maio.
O parlamentar lembrou que, em julho, o assassinato do jornalista Valério Luiz vai completar dez anos e acrescentou que as manobras protelatórias não se justificam mais.
— Valério Luiz era meu amigo pessoal. Eu o conheci desde criança em Goiânia. Ele foi executado aos 49 anos, em plena luz do dia. Levou seis tiros na porta da emissora de rádio onde trabalhava em Goiânia — disse.
Kajuru afirmou ainda que as investigações da Polícia Civil revelaram que o crime foi motivado pelas "críticas jornalísticas que a vítima tinha desferido contra o então dirigente de futebol Maurício Sampaio".
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