O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) criticou, em pronunciamento nesta terça-feira (19), o que chamou de "cultura do segredo" no governo federal. Kajuru citou episódio em que a Presidência da República impôs sigilo sobre reuniões e visitas dos pastores evangélicos Arilton Moura e Gilmar Santos. Os pastores são investigados por cobrar propina ao intermediar a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) aos municípios.
Kajuru ressaltou que a decisão, apoiada pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), durou apenas 48 horas. Segundo ele, o governo foi obrigado a voltar atrás, revelando que os pastores estiveram 45 vezes no Palácio do Planalto desde 2019.
— O episódio configurava apenas mais um exemplo de abuso do governo na interpretação da Lei de Acesso à Informação. Uma conquista da sociedade civil que o governo Bolsonaro tenta desmoralizar.
O senador destacou ainda que outros documentos importantes continuam em sigilo, como o segundo contrato de compra de vacina da Pfizer e o processo que apurou a ida do general da ativa, Eduardo Pazuello, à ato politico de Jair Bolsonaro em 2021.
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