Em 2020, a revolução digital já tinha sido iniciada quando precisou ser acelerada por conta do isolamento social imposto pela pandemia. Porém, a velocidade e a disrupção tecnológica têm preocupado os líderes no mundo todo, pois tem sido difícil fazer previsões em um cenário de incertezas.
Já se sabe que o crescimento das tecnologias vai continuar avançando e que elas já estão mudando o mundo dos negócios. Entre elas, automação dos processos, economia de tokens, energia sustentável, tecnologias da educação, da saúde e biotecnologia, que estão sendo criadas e incorporadas para adequar as empresas às exigências do novo mundo.
A maior preocupação é quanto ao impacto dessas mudanças nas relações de trabalho entre empregados, clientes e fornecedores. Um dos questionamento é qual investimento e quanto tempo são necessários para adquirir novas tecnologias, treinar a equipe e oferecer esses serviços aos clientes e, ainda, se manter competitivo no mercado.
Um dos setores que mais tem crescido, no Brasil, é o da hiper automação, que faz uso da inteligência artificial e do machine learning para automatizar processos. Houve aumento significativo de empresas que fazem automação dos processos financeiros para reduzir erros humanos, diminuir burocracias e otimizar o tempo da equipe, pois ela fica livre de processos repetitivos.
A Fintera, empresa lançada em janeiro, por exemplo, já conta com uma cartela de quase 600 clientes que contrataram a inteligência buscando suas soluções para os seus setores financeiro e faturamento. O foco da Fintera é organizar, mensurar, planejar e realizar tarefas do financeiro das empresas de maneira automatizada e integrada.
Segundo a Gartner, empresa internacional de consultoria, serão investidos cerca de US$ 600 bilhões, até 2024, em tecnologias de hiper automação porque, entre diversos benefícios, ela reduz, em até 85%, o tempo gasto com atividades operacionais e analíticas das empresas.
"Sem dúvida é difícil saber o que está por vir, mas isso não impede que empresas melhorem seus processos continuamente e que estejam sempre atentas às tendências. A aplicação e adaptação de novas tecnologias vão ser constantes em todas áreas. Os líderes precisam entender de tecnologia." afirma Marcelo Guerra, sócio-fundador e CEO da Fintera.
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