Na abertura da sessão do Plenário desta terça-feira (3), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou que decretou luto oficial de dois dias pela morte da artista plástica Marie Anne Antoinette Hélène Peretti, conhecida como Marianne Peretti. Ela morreu no último dia 25 de abril, aos 94 anos, depois de ficar internada em um hospital na região central de Recife (PE), onde vivia. Foi ela quem desenhou os vitrais espalhados pelo Congresso Nacional e por vários prédios e monumentos de Brasília.
Pacheco lembrou que Marianne Peretti nasceu em 1924, em Paris, na França, filha de mãe francesa e pai brasileiro, e veio para o Brasil em 1956, tornando-se “brasileira de coração”. A artista franco-brasileira foi a única mulher a integrar a equipe de Oscar Niemeyer na construção de Brasília. Além do Congresso, Marianne também foi responsável pelos vitrais da Catedral, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Palácio do Jaburu e do Memorial JK.
— Ela deixou em prédios e monumentos de Brasília sua marca inconfundível: os vitrais e sua relação com a luz — destacou Pacheco, ao manifestar solidariedade à família e aos amigos da vitralista.
O presidente elogiou o legado de arte e beleza deixado pela artista e disse que, no Congresso Nacional, os vitrais “são parte do cotidiano e abrilhantam nossos espaços”. Ele destacou algumas obras de Marianne Peretti que estão espalhadas pelo Congresso, como o Alumbramento, na Chapelaria; o Araguaia, no Salão Verde do Senado; e os vitrais da Capela Ecumênica, no 10º andar do anexo IV da Câmara.
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