O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (10) a indicação do diplomata Fábio Vaz Pitaluga para o cargo de embaixador do Brasil na Armênia (MSF 70/2021). A aprovação — que contou com 40 votos favoráveis, quatro contrários e uma abstenção — será comunicada à Presidência da República.
Antes de chegar ao Plenário, a indicação de Pigaluga foi aprovada na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado no dia 7 de abril — o relator da indicação foi o senador Esperidião Amin (PP-SC).
No exterior, Pitaluga exerceu, entre outros, os cargos de primeiro secretário e conselheiro na embaixada em Washington (2004-2007); conselheiro e ministro de segunda classe na delegação permanente junto à Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e ao Mercado Comum do Sul (Mercosul) em Montevidéu (2007-2009); ministro de segunda classe na embaixada em Moscou (2015-2018); encarregado de negócios na embaixada em Damasco (2018). Além disso, ele foi assessor especial para Assuntos Internacionais do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (2014-2015).
Situada no sudeste da Europa, a Armênia é a menor das ex-repúblicas soviéticas. De maioria cristã, ela está cercada de países vizinhos predominantemente muçulmanos, como Azerbaijão, Irã e Turquia. O país conta com população de aproximadamente 2,96 milhões de habitantes. Seu Produto Interno Bruto (PIB) foi de US$ 12,6 bilhões em 2020; o PIB per capita foi de cerca de US$ 4.301; e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi de 0,776 (81º entre 188 países) no mesmo ano.
Brasil e Armênia estabeleceram relações diplomáticas em 1992, e o Brasil conta com embaixada em Ierevan desde 2006. A comunidade de origem armênia no Brasil está estimada em 40 mil pessoas.
Quanto às trocas comerciais, o intercâmbio entre os dois países compõe-se em sua quase totalidade de exportações brasileiras. Em 2020, elas somaram US$ 27,1 milhões, enquanto as importações provenientes da Armênia corresponderam a apenas US$ 100 mil. Os principais produtos da pauta exportadora brasileira são tabaco (56%), açúcares e melaço (32%); produtos da indústria de transformação (4,2%); e carne suína (4,1%). Os produtos que o Brasil mais importa da Armênia são vestuário (roupas femininas e masculinas) e produtos da indústria de transformação.
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