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Omar defende incentivos à Zona Franca de Manaus e critica quem fala sem conhecimento
Em pronunciamento nesta terça-feira (10) em Plenário, o senador Omar Aziz (PSD-AM) defendeu os incentivos à Zona Franca de Manaus e disse que cabe ...
10/05/2022 19h05
Por: Nathaly Guimarães Fonte: Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

Em pronunciamento nesta terça-feira (10) em Plenário, o senador Omar Aziz (PSD-AM) defendeu os incentivos à Zona Franca de Manaus e disse que cabe aos legisladores amazonenses debaterem esse assunto de forma transparente e ampla. Ele criticou alguns parlamentares que falam sobre o tema sem conhecimento e que tentam jogar um estado contra outro. 

— Um chegou a dizer que, porque o ministro Alexandre de Moraes manteve os incentivos da Zona Franca de Manaus, o preço da carne iria subir. Joga o Amazonas contra o Brasil, uma forma medíocre de se fazer política, jogar um estado contra o outro, jogar o Amazonas contra o povo de Goiás, contra o povo de Minas, contra o povo de São Paulo — afirmou. 

Omar Aziz lembrou que os amazonenses são brasileiros, com o diferencial de morarem numa região para onde, se não houver a excepcionalidade de cargas tributárias, é impossível se levar uma indústria. 

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Ele destacou que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) decidida pelo governo federal em 25 de fevereiro, não provocou, na ponta, nenhuma diminuição dos preços para o consumidor. E acrescentou que a culpa pela inflação não é de quem produz televisão, ar-condicionado, motocicleta e eletroeletrônico, mas de uma política econômica “errada”, promovida pelo ministro Paulo Guedes, da Economia. 

O senador disse ainda que a redução do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados retira, a médio e longo prazos, a proteção da indústria brasileira, mesmo que pareça beneficiar os empresários que poderão ter um desconto na sua carga tributária. 

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Para Omar, sem essa proteção à indústria nacional não será possível competir com os países asiáticos, pois enquanto são produzidos, anualmente, 40 ou 50 milhões de celulares, a Ásia produz bilhões e o seu produto final é muito mais barato.