O Senado aprovou, nesta quarta-feira (11), a indicação da diplomata Claudia de Borba Maciel para embaixadora do Brasil na República da Guiné-Bissau. A indicação foi aprovada por 38 votos a dois, com duas abstenções. O nome já havia sido aprovado em abril pela Comissão de Relações Exteriores (CRE), após a sabatina da indicada. A indicação foi relatada pelo senador Humberto Costa (PT-PE).
Desde 2020, Claudia é cônsul-geral adjunta no Consulado Geral em Munique, na Alemanha. Ela iniciou a carreira diplomática em 1996 e já exerceu cargos como o de ministra-conselheira na Delegação Permanente junto à Unesco e na Embaixada na França. Chefiou a Assessoria Internacional do Ministério do Desenvolvimento Social, a Coordenação-Geral de Desenvolvimento Sustentável do Itamaraty e a Divisão de Recursos Energéticos Novos e Renováveis do Itamaraty.
Foi conselheira da Embaixada no Equador, primeira-secretária da Embaixada na Venezuela, assessora da Secretaria-Geral das Relações Exteriores e chefe de gabinete do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Trabalhou também na Assessoria Diplomática do Gabinete da Presidência da República como assistente e na delegação permanente em Genebra, na Suíça, como segunda e primeira-secretária.
Guiné-Bissau é um país tropical de língua portuguesa na costa atlântica ocidental de África, conhecido pelos parques nacionais e pela vida selvagem. Os tradicionais laços diplomáticos que unem Brasil e Guiné-Bissau remontam a 1974, quando o Brasil foi o primeiro país fora do bloco socialista a reconhecer a independência da República da Guiné-Bissau. A embaixada brasileira em Bissau, capital do país, foi aberta naquele mesmo ano e a embaixada da Guiné-Bissau em Brasília, em 2011.
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