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Jean Paul critica exoneração do ministro Bento Albuquerque e vê confusão na política energética
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) criticou a exoneração do ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, que considera de perfil nacionalista e ...
11/05/2022 20h10
Por: Nathaly Guimarães Fonte: Agência Senado
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) disse que há uma grande confusão quanto à política setorial do petróleo e gás e de energia em geral - Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) criticou a exoneração do ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, que considera de perfil nacionalista e formação técnica, afirmando que há uma grande confusão quanto à política setorial do petróleo e gás e de energia em geral. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro tem uma atitude incongruente, ao reclamar, de um lado, que não controla a Petrobras e, do outro, entregando o controle da empresa para os acionistas minoritários.    

O senador reclamou de que, após vender a malha de dutos da Petrobras, o governo federal pretenda agora financiar um gasoduto gigantesco para ajudar empresas distribuidoras de papel. Quanto aos aumentos constantes nos preços dos combustíveis, Jean Paul disse que o novo ministro das Minas e Energia, Adolfo Sachsida, “saído das hostes do Ministério da Economia”, não é uma pessoa do setor energético, o que gera dúvidas sobre a sua atuação. 

O parlamentar disse ainda, em pronunciamento nesta quarta-feira (11), que o presidente Bolsonaro precisa ser socorrido pela sua base parlamentar, porque ninguém tem a menor ideia sobre o que está acontecendo no setor de petróleo, gás e energia. 

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— Ele está louco, o presidente está louco em relação à energia e ao petróleo. Não tem o menor sentido o que ele está fazendo. Ele dá diretrizes para um lado e vai para o outro — afirmou. 

Para Jean Paul, o Presidente da República está fazendo jogo de cena para os caminhoneiros, empresários, empreendedores e consumidores, dizendo que não tem poder para mexer nos preços dos combustíveis e apontando a Petrobras como vilã.  

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