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Marcos Rogério pede ao governo que regulamente a Polícia Penal Federal
Em pronunciamento em Plenário nesta quarta-feira (11), o senador Marcos Rogério (PL-RO) apelou ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Justiç...
11/05/2022 20h50
Por: Nathaly Guimarães Fonte: Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

Em pronunciamento em Plenário nesta quarta-feira (11), o senador Marcos Rogério (PL-RO) apelou ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Justiça, Anderson Torres, para que regulamentem a Polícia Penal Federal, matéria já aprovada nas duas casas do Congresso Nacional e tema já inserido na própria Constituição Federal, a partir de 2019. Para o parlamentar, trata-se de uma ação imprescindível, para que os servidores do Sistema Penitenciário Federal possam continuar entregando os resultados que o Brasil necessita. 

Após destacar a importância da criação das penitenciárias federais, a partir de 2006, para combater o controle dos presídios pelo crime organizado, que chegou a paralisar o estado de São Paulo com ações violentas de todo tipo, Marcos Rogério disse que apenas em 2019, no governo de Bolsonaro, foi determinada a transferência do primeiro, do segundo e do terceiro escalões do grupo criminoso PCC para penitenciárias federais. 

O senador ressaltou que, assim, foi dada a mensagem à população brasileira de que, finalmente, teríamos um Estado brasileiro livre de conchavos com essas organizações que, há décadas, intimidavam até mesmo autoridades estatais. 

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— Dessa vez, o Estado fez valer o seu poder, enviando todos, de uma vez só, para os presídios mais bem equipados e que possuem os servidores mais bem treinados do país — afirmou. 

Marcos Rogério relatou recente visita à unidade do Sistema Penitenciário Federal de Rondônia, em Porto Velho, constatando a excelência do trabalho dos servidores que lá trabalham. Disse que, além de garantir a custódia dos criminosos mais perigosos e influentes do país, eles colaboram com informes de inteligência penitenciária que subsidiam inúmeras operações por todo o país, alimentando o aparato estatal e criando um ciclo de ações que asfixiam o crime organizado.

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