Mario Mendes tem estruturado um projeto desde 2003, quando esteve em Angola, participando da construção do que na época foi o hospital mais moderno do continente africano. Ele quer revolucionar a saúde em todo o mundo através de um conjunto de tecnologias, processos e pessoas que estejam presentes nas regiões mais pobres e de difícil acesso do planeta e tudo isso de forma gratuita.
Ao longo de quase 20 anos, Mario constrói tecnologias e acumula know-how que o possibilita, a partir dos EUA onde imigrou, a formar parcerias com companhias de telecomunicações e também trocar experiências no ambiente de inovação mais competitivo do mundo, fundamental para implantação de um projeto massivo e global de telemedicina capaz de entregar tecnologia para grandes ações humanitárias seja em ambientes de guerras e grandes catástrofes naturais.
Mendes acredita que só será possível universalizar o acesso à saúde primária quando esta for concebida a partir de um modelo híbrido de atendimento e com tecnologias disruptivas aplicadas também às análises clínicas. Testes rápidos e um conjunto de tecnologias portáteis tornaram-se muito mais acessíveis e possibilitam uma logística muito mais eficiente.
Mário trabalha na construção de um ecossistema de plataformas de telemedicina dentro de uma estratégia de uso simultâneo e interligado de diferentes canais de comunicação, com o objetivo de estreitar a relação entre online e off-line, aprimorando, assim, a experiência do paciente.
Omnicanalidade, prontuários e prescrições eletrônicas, médicos com vivência cultural local, transbordo de atendimentos e suporte de médicos voluntários ou financiados por grupos organizados espalhados por todo o planeta é o conjunto de ações do projeto de toda uma vida de Mario Mendes.
Somente uma Healthtech focada em criar um conceito de relacionamento com a saúde, mais inteligente, digital e acessível é capaz de gerenciar tudo isso. Em 2017, Mário Mendes conjuntamente com a Inbot fundaram o Assistente Virtual com Inteligência Artificial Dr. Wilson, que é o orquestrador tecnológico de todas as integrações com as demais plataformas externas que já integram o ecossistema. Não faltam médicos no mundo para atendimento às questões primárias, falta tecnologia, gestão geográfica e conectividade.
Vencer o desafio da conectividade é fundamental, já que para prover atendimento em muitas regiões do mundo ainda é necessário que a infraestrutura ocorra por telefones celular e tablet. A missão do Mário e da Inbot é criar convênios de gratuidade de acesso a dados com operadoras de telecomunicações por todo o mundo, que em contrapartida, se beneficiarão do relacionamento com a sociedade por estarem também construindo uma nova relação das pessoas com a saúde.
É importante lembrar que parte do mundo sofre com as questões de acesso à saúde pela inexistência de um atendimento primário de qualidade, que é o contato inicial para prevenção e redução de risco de doenças. Neste primeiro nível, não há tratamentos complexos ou combate às doenças, e abrange de 80% a 90% das necessidades de saúde de um indivíduo ao longo de sua vida.
Médicos do Johns Hopkins Hospital atendendo pacientes em Cabul por telemedicina, ao mesmo tempo em que que médicos do Hospital Kokilaben Dhirubhai Ambani em Mumbai poderão também prover suporte clínico aos médicos do Hospital Raimunda Francisca Dineli Da Silva em Maués, no estado do Amazonas é o futuro saúde.
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