O senador Plínio Valério (PSDB-AM) solicitou à superintendência do Banco da Amazônia (Basa) que reveja o programa de enxugamento do quadro de empregados da instituição. Em pronunciamento, nesta quarta-feira (25), alertou que a implantação do Programa de Desligamento Voluntário (PDV) atingirá 302 engenheiros, além da demissão compulsória de 145 servidores que integram o quadro de apoio ao banco.
De acordo com o senador, a situação desses profissionais tende a se agravar ainda mais diante da crise social e econômica que o País atravessa, provocada pela pandemia de covid-19. Em sua opinião, o programa de demissões proposto pelo Basa não se justifica, considerando que a instituição — que é de fomento regional — não passa por dificuldades financeiras, ao contrário, vem tendo lucros expressivos.
— Demissões são sempre traumáticas e se tornam ainda mais chocantes quando atingem servidores públicos concursados, todos eles com longo tempo de dedicação e esforço. Feitas as contas, constata-se que os lucros do Basa praticamente triplicaram nesses dois anos, e seus gastos com pessoal evoluíram menos de 4%. Enquanto isso, seus funcionários são atingidos por uma sequência de demissões coletivas, partidas da atual cúpula do banco, uma instituição federal — criticou o senador.
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