O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lamentou nesta terça-feira (31) as mortes e a destruição causadas pelas fortes chuvas que ocorreram em Pernambuco e Alagoas. Durante a abertura da sessão plenária, ele afirmou que esse é o maior desastre natural já registrado na região no século XXI, com cerca de 100 mortes vítimas fatais constatadas até esta terça, além de dezenas de feridos, desabrigados, desaparecidos e desalojados.
Pacheco prestou solidariedade às famílias das vítimas e agradeceu ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil pela atuação durante o desastre. Ele ressaltou que o Senado não está alheio aos acontecimentos e vem se esforçando por medidas de prevenção e contenção de danos decorrentes dessas tragédias.
O presidente do senado lembrou que o Congresso Nacional aprovou, há uma década, a lei que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (Lei 12.608, de 2012).
— Embora tenhamos avançado, há muito ainda a ser aperfeiçoado. Reforço nosso compromisso com o aperfeiçoamento da legislação sobre a defesa civil no Brasil e a importância da constante vigilância sobre as políticas públicas de prevenção a calamidades públicas — declarou ele.
Pacheco também lamentou as mortes do ex-senador Ivandro Cunha Lima, da Paraíba; do ex-deputado federal Zaire Rezende, de Minas Gerais; do jurista, professor e magistrado Antonio Augusto Cançado Trindade; e do ator Milton Gonçalves.
Ainda no início da sessão plenária desta terça, o presidente do Senado destacou a escolha de novos cardeais da Igreja Católica — o anúncio foi feito pelo Papa Francisco no domingo (29). Dois brasileiros estão entre os novos cardeais: Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Brasília, e Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo metropolitano de Manaus.
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