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Zenaide Maia crítica governo federal por cortes no orçamento do MEC
Em pronunciamento nesta quarta-feira (1°), a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) disse que o Senado não pode ficar calado diante dos constantes cortes ...
01/06/2022 17h50
Por: Nathaly Guimarães Fonte: Agência Senado
Roque de Sá/Agência Senado

Em pronunciamento nesta quarta-feira (1°), a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) disse que o Senado não pode ficar calado diante dos constantes cortes orçamentários feitos pelo governo federal no que se refere ao Ministério da Educação (MEC). Ela ressaltou que o Executivo faz “ataques sistemáticos” a essa pasta, e que isso prejudica os estudantes brasileiros, desde as crianças que frequentam creches até os alunos do ensino superior.

Zenaide afirmou que o último corte de 17,5% irá prejudicar as atividades tanto das universidades públicas quanto dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia. A senadora citou o exemplo dos campi do estado que ela representa, o Rio Grande do Norte, que, segundo Zenaide, correm o risco de paralisar suas atividades já no segundo semestre por falta de recursos para pagar manutenções básicas, como luz, água e merenda escolar para os alunos.

A senadora também criticou o Executivo por apoiar a PEC 206/2019, proposta de emenda constitucional em discussão na Câmara dos Deputados que propõe a cobrança de mensalidade em universidades públicas. Em sua opinião, o objetivo dessa PEC sugere um “massacre da educação pública” no país.

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— Ofereça educação pública de qualidade, em tempo integral, que a gente vai diminuir a criminalidade. Povo educado é povo que adoece menos, porque é povo que acredita na ciência, que tem consciência do que deve fazer e evita as doenças. Agora, num momento como este, em que a gente vê esse governo retirar recursos das universidades públicas e dos institutos federais, eu acho que esta Casa [Senado] não pode ficar calada. Arranjemos recursos, gente! Vamos cobrar impostos de lucros e dividendos, vamos taxar as grandes fortunas e, principalmente, vamos deixar de fazer renúncias fiscais bilionárias para bancos e grandes empresários deste país.