Uma cerimônia realizada no dia 4 de maio, que contou com a presença do prefeito Tião Bocalom, marcou o início da distribuição, por parte da Prefeitura de Rio Branco, no Acre, de 4,5 mil tablets e chips a alunos da rede municipal. Na ocasião, os equipamentos foram entregues a estudantes das Escolas Anice Dib Jatene, Álvaro Juvenal Antunes, Padre Peregrino Carneiro de Lima, Monte Castelo e José Potyguara. Os aparelhos foram adquiridos junto à empresa Samsung, em uma compra realizada de forma conjunta com o município de Lagoa Santa (MG) cujos valores foram da ordem de R$ 7 milhões.
Para a secretária municipal de Educação, Nabiha Bestene Koury, o equipamento poderá ajudar os alunos na rotina estudantil, propiciando uma melhoria no ensino em um momento em que os estudantes da rede pública precisam de ferramentas para suplantar o déficit de aprendizado ocasionado pela pandemia de Covid-19.
“A pandemia nos trouxe essa força de vontade de facilitar, de melhorar o estudo, o ensino e o aprendizado dos nossos alunos. Tenho certeza que vai facilitar, vai melhorar. Muitas crianças que, inclusive, saíram da escola, hoje elas querem retornar para receber seu tablet”, afirmou.
Além dos tablets doados aos alunos, a prefeitura também disponibilizou 1.407 notebooks para os professores, 79 smartphones e 320 computadores para as escolas municipais, totalizando um investimento superior a R$ 18 milhões.
Escolas inteligentes
De acordo com um levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria), 50% das escolas públicas e privadas do Brasil terão tecnologias com tutores inteligentes, gamificação, robótica e learning analytics até 2030 - o estudo foi realizado com o objetivo de identificar as tendências mundiais em tecnologias baseadas em IA (Inteligência Artificial) para a área de educação no período de 2017 a 2030.
Para Eduardo Barbosa, especialista em Transformação Digital da Samsung SDS Latin America, ramo da empresa multinacional coreana Samsung, que atua com automação de processos, infraestrutura de TI e cloud, inovação, consultoria e serviços gerenciados, as chamadas “smarts schools” são uma tendência irreversível para os tempos vindouros. Nesse sentido, ele cita o investimento na tecnologia de monitoramento do fluxo de pessoas como algo que deve ganhar cada vez mais espaço nos estabelecimentos escolares.
“Tal tecnologia pode organizar e monitorar o turno dos professores para que não haja vacância dentro dos horários do turno escolar; notificar os pais e administração sobre presença dos alunos no colégio; e controlar o acesso dos alunos, garantindo presença automática nas salas de aula e valorizando o tempo de aula para o professor”, diz ele. “O reconhecimento facial também pode, no futuro, interpretar aspectos de saúde de alunos e colaboradores - como alertar sobre paralisia infantil facial, conjuntivite etc.”, completa.
A evasão escolar no Brasil, de acordo com dados da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), atinge 5 milhões de alunos - durante a pandemia de Covid-19, esses números tiveram aumento de 5% entre estudantes do Ensino Fundamental e de 10% entre alunos do Ensino Médio.
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