A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta quarta-feira (22) o projeto de lei (PL) 4.550/2021, que declara o Frei Egídio Maria Moscini “Patrono do Agricultor Familiar Brasileiro”. Do senador Esperidião Amin (PP-SC), a matéria recebeu relatório favorável do senador Eduardo Gomes (PL-TO) e segue para a Câmara dos Deputados.
Amin destaca o serviço prestado por Frei Egídio, que oferecia conselhos espirituais e orientações sobre técnicas de agricultura familiar de subsistência, tendo exercido forte influência em Santa Catarina. “A trajetória do frei marcou a vida de todos que cruzaram seu caminho, principalmente pela sua sabedoria e humildade. Deixou em todos que o conheceram a marca beneditina de oração e trabalho”, disse o senador.
Eduardo Gomes ressaltou que, além de ter atuado por quase três décadas em favor dos pequenos agricultores, Frei Egídio ajudou na formação de padres e prestou educação formal para muitas pessoas carentes. “Não há dúvida de que a proposta é certamente justa e meritória”, afirmou o relator.
Egídio Moscini nasceu em Valentano, na Itália, em 1884. Em 1905, com 21 anos, ingressou na Ordem dos Servos de Maria. Ele chegou ao Brasil em 1921, após uma viagem de cerca de três meses até Rio Branco. Em seguida, foi enviado para a cidade do Rio de Janeiro, onde serviu a Comunidade Religiosa dos Servos de Maria. Em 1947, foi transferido para o município de Araranguá (SC). Em 1952, foi para o Seminário de Turvo, também em Santa Catarina, onde ficou até seu falecimento em agosto de 1976, aos 92 anos de idade.