Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), organizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, foram criados no primeiro trimestre do ano 100.674 novos postos formais no setor de construção civil no país. O resultado foi superior ao mesmo período de 2021, que já vinha mostrando uma aceleração da economia.
Apesar dos desafios dos últimos dois anos, o número de empregados de carteira assinada do setor passou de 1,926 milhão em Junho/2020 para 2,428 milhões em Abril/2022. Dentre as atividades econômicas definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o setor da construção civil foi o segundo que mais gerou empregos formais este ano, também impulsionado pelo aumento no setor de serviços que engloba comunicação e imobiliárias.
Esse aumento de novas vagas representa 15% do total de empregos gerados no país até agora. Para o diretor de mercado da Globaltec, Leonardo Marques, os números representam o aquecimento do mercado. “As empresas estão buscando inovações com foco na automação de processo e redução de custo. Assim, o mercado de construção civil tem força para impulsionar a economia e levar adiante novas soluções,” destaca.
Investimentos em novos negócios
Conforme a Câmara Brasileira da Indústria e Construção (CBIC) calcula-se que a cada R$ 1 milhão de novos investimentos, o setor consegue gerar 18,31 postos de trabalho (diretos, indiretos e induzidos). Portanto, a capacidade de o setor gerar empregos está relacionada com os investimentos realizados no passado.
Segundo Leonardo, a queda de lançamentos imobiliários registrada nos primeiros meses do ano preocupa o setor e é um alerta para os empresários. “A queda de 2% nos lançamentos em relação ao período prevê um alinhamento das expectativas”, revela.
A Globaltec, empresa fornecedora de soluções tecnológicas, que atua no mercado há mais de 25 anos, é um exemplo desse aquecimento do setor imobiliário e da construção civil, e prevê a contratação de 30 novos postos de trabalhos para o segundo semestre 2022.
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