O senador Paulo Paim (PT-RS) declarou, em pronunciamento nesta quinta-feira (30), voto favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC 1/2022) que institui estado de emergência e amplia o pagamento de benefícios sociais até o final do ano. A matéria disponibilizará R$ R$ 41,25 bilhões para o governo federal expandir os valores do Auxílio Brasil e do Auxílio-Gás, para criar um auxílio mensal aos caminhoneiros, além de financiar a gratuidade de transporte coletivo para idosos e compensar os estados que concederem créditos tributários para o etanol.
O senador justificou seu apoio à iniciativa, citando dados recentes de uma pesquisa que indica que o número de brasileiros em situação de pobreza está batendo “recorde”. De acordo com o parlamentar, aproximadamente 10 milhões de pessoas estão vivendo em situação de pobreza e outros 33 milhões vivem na extrema pobreza. Destacou que a situação se agravou a partir de 2019 a 2021, e que os dados acima referidos são os “maiores números já registrados na história do País”.
— As pessoas estão desesperadas; há famílias inteiras passando fome. O desemprego continua sendo um problema sério - em torno de 10 milhões de pessoas. Há 39 milhões na informalidade, tipo de atividade que aumentou. A renda média do trabalho vem caindo - em um ano, 8%. A inflação explodiu; a carestia voltou e a recessão também. A taxa de juros está nas alturas. Mediante tudo o que eu falei, é claro que eu vou votar "sim". O contrário seria uma incoerência! Mas gostaria de votar também, num futuro próximo, outras propostas que combatam a fome, a miséria, a pobreza, a falta de moradia, que favoreçam a saúde, proporcionem saneamento básico e ampliem os meios para se conseguir água potável. Mais: sou favorável também a uma renda básica de cidadania — declarou.
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