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Com baixa penetração no mercado, planos odontológicos carecem de inovação

Diante de um cenário de baixa penetração dos planos odontológicos no país, a Dex Dental encomendou uma pesquisa que ouviu 900 pessoas, entre dentis...

01/07/2022 às 16h15
Por: Nathaly Guimarães Fonte: Agência Dino
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Os planos odontológicos possuem uma baixa penetração no Brasil, representando apenas 13% da população do país, ao passo que nos EUA este percentual atinge 78%. Diante deste cenário, a startup Dex Dental, da Hospital Care, encomendou uma pesquisa à multinacional Toluma para mapear as potencialidades de atuação neste mercado para contemplar uma demanda não atendida. 

O estudo ouviu 900 pessoas, entre dentistas e pacientes, para identificar as melhores funcionalidades e como proporcionar um modelo de gestão de planos odontológicos baseado em diagnóstico, tratamento das causas das doenças, plano de tratamento restaurador e em prevenção e promoção de saúde.  

“Nossa pesquisa indicou que há um mercado promissor. Concluímos que o plano odontológico deve conjugar tecnologia, dados, cuidados preventivos e de promoção de saúde”, informa Fernando Pedrosa, dentista, fundador e head da Dex Dental. “A experiência de aplicativos, sites e soluções de mercados de outros países, também abordados pelo estudo, contribuíram para chegarmos nas entregas e funcionalidades que realmente fariam sentido para promover uma mudança na experiência da utilização de planos odontológicos”, acrescenta Pedrosa. 

A partir desta perspectiva, uma das soluções digitais desenvolvidas pela startup é o prontuário virtual, que reúne, dentre outros pontos, anamneses e exames dos pacientes, gerando dados que são analisados pelo seu sistema. A tradução desses dados é disponibilizada pelo prontuário virtual, no qual o beneficiário pode acessar seu histórico e acompanhar o progresso de sua saúde bucal. A intenção é promover uma interação racional entre pacientes, dentistas e a Dex Dental. “Por meio dessa funcionalidade, o dentista planeja tratamentos preventivos baseados nas causas das doenças bucais e nas necessidades individuais de cada cliente”, explica Pedrosa.  

Segundo ele, as doenças periodontais aliadas à falta de diagnóstico precoce são os principais agravantes da saúde bucal e responsáveis pela perda dentária de uma grande parte da população. Adicionalmente, a prática atual da maioria dos serviços só se preocupa com consequências e não com a prevenção.  

“O problema está no modelo de odontologia empregado em nosso país em que o foco está nos tratamentos restauradores, condicionando os pacientes a tratar apenas as consequências”, afirma Fernando. “A cárie, por exemplo, é uma doença infecciosa e multifatorial, portanto vários fatores precisam ser investigados no momento da consulta. Por isso construímos um modelo baseado em evidências científicas que preconiza anamnese, exame clínico, diagnóstico, tratamento das causas das doenças, plano de tratamento restaurador e manutenção preventiva baseada em risco individual”.  

Fernando Pedrosa ressalta ainda que é necessário olhar para a saúde integral. “A ciência médica já atestou que não existe saúde geral sem saúde bucal. A boca é uma porta de entrada para uma série de doenças infecciosas. Quando a saúde bucal não é devidamente cuidada, pode agravar quadros de pacientes portadores de doenças crônicas” conclui. 

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