O senador Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou, em pronunciamento nesta quarta-feira (6), que o estado de Sergipe está paralisado e estagnado, em decorrência de decisões que provocaram o desemprego e a redução da renda das famílias e da arrecadação.
Rogério Carvalho lembrou que Sergipe chegou a ter, no início dos anos 2000, a segunda maior renda per capita do Nordeste, mas agora metade da população vive com menos de R$ 500 ao mês.
Ele citou como exemplos de medidas que levaram a esse cenário a redução das atividades da Petrobras no estado, com a desativação de plataformas, de campos de produção de óleo em terra e o fechamento do terminal de gás. Também a fábrica de fertilizantes hidrogenados foi 'hibernada', mas agora está sendo explorada pela iniciativa privada, continuou o senador.
O setor privado também foi impactado pela falta de investimentos, disse Rogério Carvalho, ao lamentar o fechamento de pequenos frigoríficos e laticínios que geravam renda para famílias do campo.
— O meu estado de Sergipe está à beira do colapso econômico e isso se reflete na falta de comida na mesa, na insegurança alimentar, no desemprego, no desespero de milhares de famílias, homens, mulheres e jovens. Nós estamos com aproximadamente 25% da nossa juventude desempregada — lamentou.
Rogério Carvalho acrescentou que a situação não melhorou nem nos festejos juninos, quando o estado recebe muitos visitantes. De acordo com ele, os turistas não preencheram nem 80% da rede hoteleira.
— [Isso} significa que o dinheiro não circulou, significa que as pessoas que se prepararam para a festa não conseguiram a renda necessária para sobreviver 30, 60 dias — disse.
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