Deputados e senadores fizeram, nesta segunda-feira (11), durante sessão do Congresso Nacional, um minuto de silêncio em razão do assassinato do guarda municipal e dirigente municipal do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, em Foz do Iguaçu (PR). Para o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, o combate à atual onda de intolerância e ódio deve ser um compromisso dos líderes políticos e da sociedade.
— Gostaria, em nome da Presidência do Congresso Nacional, de uma vez mais manifestar a nossa solidariedade, os nossos sentimentos à família de Marcelo Arruda, barbaramente assassinado. As imagens são chocantes, repugnantes, muito impactantes. De fato, está mais do que demonstrado que nós não podemos nos render ao ódio e à violência na política ou em qualquer seara da nossa vida — afirmou.
Marcelo Arruda comemorava seu aniversário no último sábado (9), em uma festa com o tema em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi morto a tiros pelo policial penal federal , Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsolnaro. Guaranho também foi atingido e, até a tarde desta segunda-feira (11), estava em estado grave no hospital.
O autor do pedido de silêncio foi o líder da minoria no Congresso, deputado Afonso Florence (PT-BA). Para ele, o crime foi político e o correto seria que os trabalhos fossem suspensos.
— Que este minuto de silêncio represente, também, uma manifestação política desta Casa para que a violência política seja estancada e que atos como este não se repitam em nenhuma condição. Registramos nossa solidariedade ao Partido dos Trabalhadores, que perde um pai de família, um ativista, um cidadão que estava no seu aniversário, com a temática da sua escolha, o que é uma prerrogativa inquestionável — disse o líder.
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