Redes sociais, aplicativos, dispositivos cada vez mais modernos. Com o aumento do acesso a aparelhos e à internet, e uma rede de conexão cada vez mais ágil, é inegável a presença definitiva da tecnologia na vida das pessoas de todo o mundo. No Brasil, em 2022, já são estimados 447 milhões de aparelhos conectados, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de um salto de 56% para 82% das residências com acesso à internet, conforme pesquisa divulgada pelo CETIC.
Com isso, novos hábitos vão surgindo, não só como a compra online que segue projetando crescimentos enormes ano a ano, como outras práticas digitais. Com a aprovação da telemedicina, por exemplo, o brasileiro já vem tornando habitual a consulta médica digital para casos mais cotidianos, além de experimentar o próprio trabalho em caráter remoto, principalmente após a pandemia do Covid-19.
Mas será que esse impacto tem um viés negativo? Para William Kassis, CEO da Repfy, novo aplicativo que conecta pessoas a prestadores de serviços como montagem de móveis, instalação de equipamentos eletrônicos e chaveiros, por exemplo, os benefícios ainda são bem maiores: “não ficamos horas na agência bancária ou aguardando um médico. Agora, não precisamos desperdiçar tempo procurando um prestador de serviço. Até o mercado pode vir à nossa casa. Tudo isso ajuda a termos tempo para focar no que consideramos prioritário.”
E não para por aí. Segundo Kassis, a tecnologia também contribui para o crescimento profissional de muitas áreas de trabalho negligenciadas. “O montador de móveis não precisa se desesperar. Ele liga seu celular e a demanda de trabalho chega de maneira organizada, com orçamento estipulado por ele, permitindo que ele cresça e se desenvolva profissionalmente”.
A tecnologia tem permitido, inclusive, reduzir as distâncias não só entre familiares e amigos que moram longe, mas também de culturas internacionais. É possível acompanhar torneios esportivos de outros países, aprender novos idiomas, e até ver shows ao vivo que estão acontecendo do outro lado do mundo.
E se colocado em questão que, apenas no primeiro trimestre de 2022 (segundo a plataforma de inovação Distrito), as startups brasileiras captaram quase US$3 bilhões em investimentos, não é errado dizer que isso é só o começo.
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